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Procuradora Patrícia Rêgo diz que foi mal interpretada em nota sobre nepotismo

PATYA Procuradoria Geral de Justiça convocou uma coletiva para comentar um estudo encomendado pelo Ministério Público do Acre ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) a respeito das fontes emissoras de queimadas no Acre, estados e países vizinhos.

A pesquisa, inédita no Brasil, será apresentada na próxima segunda-feira (11), na sede da Justiça Federal, em Rio Branco, durante a realização do seminário: “As queimadas, as emissões de fumaça e suas implicações na região transfronteiriça – MAP: Reduzir riscos como meio de desenvolvimento”.

“Foi desenvolvida uma metodologia específica para fazer esse estudo, que é inédito no país. Esse estudo vai mostrar quais são as fontes emissoras de fumaça e a participação de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, dentre outros Estados, bem como do Peru e da Bolívia. A partir do resultado será possível rever papéis e distribuir as responsabilidades”, ressaltou Patrícia Rêgo.

O evento terá tem previsão para começar às 8h30 e deve reunir membros da sociedade, pesquisadores e acadêmicos.

A procuradora-geral de Justiça, Patrícia de Amorim Rêgo, aproveitou a entrevista coletiva, ontem (8), para falar sobre a repercussão que teve uma nota de esclarecimento emitida no dia 23 de maio deste ano sobre uma reportagem publicada em um veículo de comunicação local.

A matéria intitulada “Na TV, Sebastião Viana fala que MP não vê problema na nomeação de seus parentes a cargos públicos” foi publicada depois que o governador Tião Viana falou em uma emissora de TV sobre a denúncia da prática de nepotismo no governo.

Segundo a procuradora-geral, a nota tinha o objetivo de esclarecer o conteúdo distorcido da reportagem e não de rebater as declarações atribuídas ao governador pelo canal de comunicação. Para Patrícia Rêgo, o posicionamento da Procuradoria-Geral nesse episódio foi mal interpretado por alguns setores da imprensa e da sociedade. “Essa nota fui usada para colocar o governador em uma situação constrangedora, afirmando que ele estava mentindo. Nós nunca dissemos isto ou tivemos essa intenção. O Ministério Público tem o dever de zelar pelo respeito entre os poderes, afinal, essa também é nossa missão constitucional”. Nessa oportunidade, a procuradora-geral reafirmou o respeito pelo Poder Executivo e pela pessoa do governador, afirmando que o MP vai estar alerta acerca da manipulação e distorção de fatos envolvendo a Instituição, ressaltando que esses episódios são comuns em ano eleitoral. (Agência MPE)

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