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Empresário leva coronhadas e um tiro na cabeça em assalto no Distrito Industrial

Anízio Maia, de 57 anos, foi mais uma vítima de assalto em empresas. Desta vez, a vítima foi surpreendida na cerâmica a qual é proprietário, que fica próximo a sua casa.  Segundo Anízio e seu filho (que chegou na hora do assalto e também foi agredido a coronhadas de revólver), uma ex funcionária teria ido ao local minutos antes, acompanhada de um rapaz em uma moto. A ex funcionária teria chamado Anízio em um canto e perguntado a ele que horas seu filho iria sair de lá, pois queria voltar depois, quando ele estivesse só para ter uma conversa ‘particular’.

A atitude da moça levantou suspeita. Mesmo assim ,logo o filho se despediu do pai e foi embora, retornando minutos depois, desconfiado com a situação. Ao chegar ao local, o rapaz viu sangue e percebeu que o assalto estava em andamento. Ele afirmou que viu quatro homens, mas levou uma coronhada e caiu.

Anízio Maia levou um tiro de raspão e várias coronhadas na cabeça. Ele perdeu muito sangue, mas conseguiu, junto com o filho, ir de carro até ao 4º Batalhão no Universitário, que fica próximo de onde aconteceu o assalto e a tentativa de homicídio. A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e encaminhada para o Pronto Socorro, onde passa bem.  

Segundo informações da família da vítima, os criminosos roubaram R$ 20 mil em dinheiro e R$ 18 mil em cheques.

Polícia prende dois suspeitos – Minutos depois do assalto no Distrito Industrial, a Polícia Militar prendeu dois suspeitos de cometer o crime. Após pegar as informações sobre as características e o local para onde provavelmente os assaltantes fugiram, os militares foram acionados via rádio e conseguiram abordar e prender os rapazes. Eles estavam na frente de um bar no bairro Mocinha Magalhães, em uma moto, e não resistiram à prisão.

Felipe Lima Vieira, 27 anos, e Azenilton Ferreira de Souza, 22 anos, foram presos com uma arma de fogo calibre 32 e uma mochila com roupas. Características estas, segundo a polícia, de pessoas que praticam assaltos e depois mudam de roupa para tentar despistar a polícia. 

Uma testemunha do assalto concordou em ir até o local da prisão dos indivíduos para fazer o reconhecimento dos homens presos pela polícia. O filho do dono a princípio reconheceu Felipe como sendo um dos homens. Mas, por causa do nervosismo do momento, preferiu não dar certeza. Apesar disso, ele afirmou que uma das camisas que estava na mochila foi usada por alguém durante o assalto, o que mostra que a polícia está no caminho certo das investigações.

Felipe e Azenildo foram encaminhados para a delegacia, onde deverão prestar depoimento sobre as suspeitas. Depois de coletar mais informações, a polícia também vai investigar a participação de pessoas de dentro da cerâmica que podem ter passado as informações detalhadas sobre valores, inclusive, sobre um cofre que foi questionado pelos assaltantes.

Policiais militares do 4º Batalhão e do Bope mantiveram a operação de busca aos acusados durante toda a madrugada, na tentativa de manter o flagrante.

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