A Polícia Militar do Acre se reunirá na manhã desta sexta-feira, 22, às 10 horas, na sede do Ministério Público Esta-dual, com a Rbtrans e a Polícia Civil, para discutir uma questão que vem causando polêmica entre motoristas rio-branquenses: a atitude extorsiva de alguns flanelinhas.
A profissão de lavador e guardador de carros, conhecida popularmente como “flanelinha”, foi criada pela Lei nº 6.242, de 1975, e regulamentada dois anos depois, pelo então presidente Ernesto Geisel, por meio do decreto nº 79.797.
A lei estabelece alguns critérios para o exercício da profissão, como atestado de bons antecedentes, certidão criminal negativa e possuir carteira de habilitação. Aos municípios cabe estabelecer normas para a sua aplicação.
O Distrito Federal, por exemplo, publicou um decreto no qual declara que o ato de dar gorjeta aos flanelinhas é opcional. O guardador que for flagrado coagindo motoristas, ou cobrando preços abusivos, embriagado ou sob efeito de drogas, ou ainda emprestando o colete com identificação, perde a autorização para atuar e fica sujeito a multa. A fiscalização é feita pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e há um telefone para denúncias.
Segundo o subcomandante da PMAC, coronel Paulo Cézar Santos, “a problemática é antiga e vem se agravando pelo fato de usuários de drogas estarem se passando por flanelinhas para conseguir dinheiro”. Há algum tempo a PM vem notando esse tipo de comportamento e, agora, busca apoio entre os órgãos de segurança e Rbtrans para definir diretrizes e solucionar o problema. (Assessoria PM)