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Anibal Diniz reclama da atuação dos bancos oficiais no combate à miséria

O senador Anibal Diniz (PT-AC) criticou em Plenário, nesta quarta-feira (6), a postura dos bancos oficiais — como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal — na implementação de ações do governo federal de combate a miséria.

Segundo ele, sobretudo no que se refere aos programas de microcrédito, as pessoas carentes, no Acre e em todo o Brasil, têm tido muitas dificuldades para obter pequenos valores para iniciar um negócio em razão de exigências, muitas vezes exageradas, de garantias e de procedimentos burocráticos por parte dos bancos estatais.

— Apesar de o governo federal ter dado o passo fundamental para a concessão do microcrédito, apesar da acertada atuação do governo Acre, os bancos [oficiais] não estão liberando os recursos como seria esperado, o que, na prática, exclui o futuro desse pequeno empreendedor. Essas pessoas precisam de capital de giro, de dinheiro para manter seus negócios em funcionamento — disse.

De acordo com Anibal Diniz, no momento da concessão do crédito o Banco do Brasil e a Caixa tratam hoje o microempreendedor, que está se formalizando, da mesma maneira que aqueles clientes que já têm um relacionamento antigo com as duas instituições, ou seja, aqueles que já têm conta corrente e que apresentam garantias conhecidas, o que inviabiliza a concessão de novos créditos.

Citando o exemplo do governo do Acre, Anibal Diniz lamentou o fato de que mesmo tendo a Secretaria de Pequenos Negócios do Acre conseguido mobilizar de 100 a 150 pessoas aptas para os microempreendimentos, ao final, apenas duas ou três conseguem ser atendidas pelos bancos.

— Ou seja, de cada cem pessoas que procuram o Banco do Brasil, o Banco da Amazônia, ou a Caixa em busca de microcrédito, apenas uma ou duas têm sucesso — lamentou. (Assessoria)

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