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Após entrevista na TV, oposição reage aos planos eleitorais de Lula

Sem mandato há um ano e meio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou para a sala de estar do brasileiro a disputa presidencial de 2014 ao se colocar como cabo eleitoral da presidente Dilma Rousseff em uma possível campanha de reeleição. Aproveitou para expor, sem disfarce, sua disposição em disputar mais uma vez o cargo — se Dilma optar por não fazê-lo, ressalvou — para evitar que o PSDB volte a governar o país. As declarações, somadas à propaganda favorecendo a candidatura do petista Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo irritaram a oposição. O PSDB e o PPS já anunciaram que irão recorrer à Justiça Eleitoral contra Lula e Haddad.

Segundo fontes palacianas, a fala de Lula não causou desconforto à presidente Dilma e foi entendida como uma mensagem de enfrentamento direcionada ao PSDB. “O Lula não falou nada de indevido. Não podemos mesmo deixar que essa praga volte a contaminar o país”, disparou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), classificou as declarações do ex-presidente como um “sintoma de desequilíbrio”. “Ele perdeu a cabeça, está se mostrando um homem autoritário, antidemocrático. O mesmo homem que pressiona membros do Supremo quer agora dizer que um tucano não poderá governar o país”, critica Guerra. (Correio Braziliense)

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