Todos nós sabemos que a Cavalgada 2012, festa de abertura da Expoacre, maior feira agropecuária e de negócios do nosso querido Estado já passou. Porém, o meu descontentamento, assim como o de várias pessoas, ficou e ainda irá durar por muito tempo.
A cada ano que passa, a Cavalgada vem perdendo a sua essência. Lembro-me que há alguns anos, quando participei pela primeira vez, a festa foi maravilhosa, sem nenhum defeito ou reclamação. Hoje, após a última experiência, tenho certeza que irei pensar duas vezes antes de participar da próxima edição e caso eu decida ir, será em uma comitiva diferente da que eu fui este ano.
Uma palavra que posso definir da festa é capitalista. Isso mesmo, caro leitor. Os organizadores de 70% das comitivas pensam mais em ganhar dinheiro do que realizar um evento de qualidade. E infelizmente escolhi uma dessas, para a minha tristeza.
Até hoje eu estou com muita raiva. O que salvou o meu dia foi a companhia dos amigos, que mesmo com as condições que nos foram oferecidas me fizeram esquecer, pelo menos por algumas horas, a enrascada que caímos.
Pagar R$ 180,00 para tomar água na metade do percurso e no restante tomar refrigerante foi uma grande-ultra-mega-power sacanagem. Paguei pensando que outros tipos de bebidas seriam oferecidas, mas acabaram muito rápido. Será que eles estavam com a calculadora quebrada? Não souberam contabilizar a quantidade de bebidas x pessoas?
Além disso, a estrutura dos caminhões deixou a desejar também. Muita gente para pouco espaço. A comida então? Pode esquecer… O jeito foi ficar sem comer durante o dia inteiro.
Se não sabe organizar uma festa de qualidade, não faz. Os organi-zadores “nada profissionais” estão aí, rindo das nossas caras de bobões e com o bolso cheio de “dindin”, diga-se de passagem. Isso é falta de profissionalismo. Sinceramente, se arrependimento matasse… Dinheiro meu não ganha mais!
Peço que nas próximas vezes, caros organizadores, ofereçam um serviço de melhor qualidade aos desa-visados que participarem da comitiva de vocês. Reclamações não foram poucas, eu observei bastante e vi o povo colocar a “boca no trombone”. Não deixem a desejar, já que o consumidor paga tão caro por algumas horas de diversão. Fica a dica.
*Evely Dias é jornalista.
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