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Acre registrou 644 casos de hepatite D entre 1999 até 2011

HepatiteO Ministério da Saúde (MS) anunciou hoje, 25, que serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS) 2 novos medicamentos para o combate à hepatite C. Eles são: o Telaprevir e o Boceprevir, que juntos devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes portadores de cirrose e fibrose avançada e que estão no quadro de maior risco de progressão da doença e fatalidade.

O anúncio da inclusão dos 2 remédios foi feito pelo ministro Alexandre Padilha, no lançamento da campanha nacional contra hepatites virais na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Brasília/DF.

Além de anunciar os novos remédios gratuitos contra a hepatite C, Padilha apresentou um quadro epidemiológico mostrando toda a situação das hepatites do tipo A, B, C e D (Delta) no Brasil. E, para a surpresa dos acreanos, o Estado aparece como o 2º de maior incidência da hepatite mais grave, a Delta (e nem sequer figura na hepatite C). Segundo o ministro, em todo país foram registrados 2.197 casos de hepatite D (lembrando que este tipo é uma agravamento da hepatite B) no Brasil entre 1999 até 2011. Destes, 644 casos (ou seja, 29,3%) vieram do Acre. Apenas o Amazonas, com 37% (813 casos) teve uma incidência maior do que a acreana.

Segundo os dados do MS, o país registra cerca de 33 mil casos das 4 hepatites, por ano. Nos últimos 14 anos, entre 1999 a 2011, foram 255,4 mil casos dos 4 tipos. A hepatite B foi a campeã deles, com 120,3 mil notificações. As regiões Sudeste e Sul são as que têm a maior concentração de notas (36,3% no Sudeste e 31,6% no Sul).

A hepatite C veio em 2º lugar, com 82 mil casos. A maioria (90%) deles ficou concentrado, por incrível que pareça, nas regiões Sul e Sudeste. São Paulo (com 56,9%, ou 46,6 mil casos) e Rio Grande do Sul (13%, ou 10,6 mil notificações) foram os grande dominantes da hepatite C. Da hepatite A, foram 50,9 mil casos.

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