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Alunos com deficiência auditiva irão receber aparelhos auditivos

Aparelho auditivoRio Branco foi uma das 11 cidades da Região Norte escolhidas pelo Ministério da Educação (MEC) para participar de um projeto da política de educação inclusiva, que irá beneficiar alunos da rede municipal de ensino que possuem deficiência auditiva residual, possibilitando ao acesso a um aparelho capaz de ligá-los diretamente ao que o professor está dizendo.

Segundo Marília Vilas Boas, secretária municipal de educação, essa é uma forma de inclusão desses alunos. “Esse projeto é fundamentado na Lei nº 7.347 de 24 de julho de 1985, através do Ministério da Educação, trabalhando a questão da inclusão das pessoas portadoras de múltiplas deficiências.

A partir dessa lei é que vem sendo trabalhado a inclusão dessas crianças no meio social e a escola é o espaço que se deve trabalhar com mais adequação à elas. Temos uma grande responsabilidade com a sociedade neste sentido. No dia 05 de junho assinamos um termo de ajustamento de conduta, junto ao Ministério Público, que trabalha na questão da acessibilidade de forma processual em nossas escolas. A Secretaria vem adotando essas medidas. Estamos valorizando e incluindo”.

O aparelho ficará sob a responsabilidade da professora, que o sintonizará em FM fazendo a ligação com o aparelho do aluno que apresenta deficiência auditiva, explicou Cláudia Rosário, da equipe de ensino especial da secretaria. “O projeto inicialmente vai atender 200 alunos de três Estados. A criança irá usar um implante coclear para ter uma otimização do que escuta. A professora irá falar e ela poderá ouvir a voz do professor mais clara. O aparelho será oferecido ao aluno para utilizar na escola e o MEC virá fazer o acompanhamento”.

Inicialmente o projeto é experimental. “Acompanhamos os alunos do 1º ao 5º ano. Seis alunos vão receber o sistema de frequencia modular. Além disso, os professores vão passar por um treinamento para utilizar corretamente o aparelho. A partir do ano que vem será estendido para alunos até o ensino médio”, informou Cláudia.
Marília afirmou que em breve os aparelhos já poderão ser usados. “Ficamos muito felizes com esse projeto. Vamos trabalhar a aceitação, a dificuldade de se relacionar com essas crianças. Em agosto os professores irão participar da formação e após isso, as crianças vão receber o aparelho”, finalizou.

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