Criadores de diversos pontos do Brasil participam da Expoacre 2012 mostrando uma variedade de animais que chama a atenção não só de compradores, mas de um público que a cada dia comparece com mais assiduidade para conferir de perto as várias raças de suínos, bovinos, caprino, peixes e animais silvestres. Além da compra e venda dos bichos, o evento ainda promove uma premiação que busca unir tecnologia e agronegócio.
O criador de caprinos Francisco Borges está no Acre pela primeira vez. Ele trouxe 200 animais para a exposição e já faz planos para o próximo ano. “Já vendemos bastante e a perspectiva é vender tudo até o final. Da próxima vez vou me preparar melhor e trazer um número maior de animais”, adiantou.
Outro que comemora a participação na Expoacre é Francisco Dantas, chefe do Departamento de Modernização da Indústria Agropecuária. Ele responde pela organização do V Torneio Leiteiro, que acontece no próximo sábado, 28. “São 11 vacas da raça Girolanda que concorrem ao prêmio de maior produtora de leite”. Segundo Dantas, as 5 primeiras colocadas garantem aos respectivos donos uma premiação de seis mil reais, valor que será dividido entre os ganhadores. A novidade deste ano é o aumento significativo na produção do leite devido à tecnologia usada na alimentação dos animais. (Cristiane Albuquerque / Agência Acre)
Representante da CNI visita espaço indústria na Expoacre
Em visita ao Acre, para acompanhar de perto o andamento dos projetos do programa de Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), a analista de desenvolvimento empresa-rial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Eliane Menezes dos Santos aproveitou para conhecer as instalações do Espaço Indústria, na Expoacre.
“Conversei com alguns empresários na feira e percebi a satisfação deles em estar participando do projeto. Fico muito satisfeita, pois é o 1º Estado que estou visitando com essa parte da elaboração e implantação do plano de inovação. O Acre é o Estado que está mais adiantado na execução, porque os empresários já estão entregando os produtos”, ressaltou Eliane.
Eliane explica que a MEI veio para revolucionar as empresas, sendo um movimento que pode fazer a diferença para as empresas acreanas nos segmentos da construção civil, madeira, móveis, alimentos e confecções. “A inovação é possível em empresas de todos os tamanhos, mas ainda há uma imaturidade das micro e pequenas neste sentido. Para ser competitivo, o Brasil tem que estar com suas micro e pequenas empresas inseridas no movimento de inovação”.
Fabricado pela empresa Charque Mineiro, com o apoio da Fieac, através do projeto MEI, o empresário Claudio Almeida está lançando na feira um produto totalmente acreano, a Mandioquinha Mineiro. “Estou muito feliz com o apoio que tive do programa. O novo produto está tendo uma aceitação incrível, as pessoas vêm até o estande especialmente para conhecer o produto, que em poucos meses estará à venda em todos os mercados do Estado”, garantiu ele. (Ascom Fieac)