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Comidas para todos os gostos na Expoacre 2012

Maça-do-papaiEm meio à diversidade de produtos agropecuários, comerciais e industriais há uma variedade de comidas e sabores que podem ser degustados nos vários pontos do Parque de Exposições. Desde comidas típicas do Acre, passando por comidas comuns de vários estados e exóticas, até pratos internacionais.

Na praça do Tacacá todos encontram a melhor opção da comida típica do Acre, com 4 barracas de vendas e uma boa música ao vivo, o espaço é aconchegante, divertido e convidativo para as famílias. Na rua dos restaurantes estão todos os restaurantes conhecidos em Rio Branco, vários tipos de comidas são servidas nessa área, desde tartaruga ao leite da castanha e guisada até carnes vermelha, peixes e pizzas.

Pelas das ruas do Parque existem diversos vendedores, cadastrados pela organização do evento, com carrinhos de pipocas, churros, crepes e bancas de bombons, sorvetes, chocolates, cocadas e doces como a tradicional maçã do amor. Além de toda essa variedade de guloseimas também tem barracas vendendo churrasquinho, cachorro quente, sanduíches e a tradicional banana frita.

No centro do parque está a praça de alimentação recheada de bares e restaurantes que oferecem petiscos e comidas a la carte e self-service como churrascos de todos os tipos de carnes com diversos tipos de acompanhamento. Ao lado da arena de rodeios outro espaço de bancas com variados tipos de comidas e um pequeno palco de apresentação de duplas sertanejas.
Ao lado do Tatersal estão os restaurantes de comidas japonesa e mexicana, uma novidade este ano. Muitos estandes de indústrias alimentícias do Acre oferecem a degustação como principal forma de divulgação de seus produtos. As opções para jantar, lanchar e beliscar com a família e amigos estão garantido na 40ª Expoacre. (Alexandro Lima / Agência Acre)

Polo Moveleiro valoriza produtores e apresenta os avanços no setor
Quem passa pelo grande galpão do Polo Moveleiro na Expoacre 2012 encontra um espaço especial onde é  apresentado o melhor dos móveis acrea-nos. O espaço traz as principais empresas ligadas às cooperativas e sindicatos moveleiros apoiados pelo governo estadual. Ao todo, 21 expositores apresentam móveis de madeira, MDF, pequenos objetos de decoração e produtos em madeira de lei.

São empresas e produtores apoiados pelo Programa de Apoio ao Setor Marceneiro do Acre, apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sociais (Sedens). Através deste programa o Governo do Estado garante que todas essas empresas trabalhem com madeira manejada.

São 3 os eixos do programa: 1) o licenciamento ambiental; 2) garantia da aquisição da matéria prima a preço justo e legal. Um exemplo dado pelo coordenador do programa, Eder Fidelis, é de que hoje, os marceneiros podem comprar 10 espécies de árvores por R$ 400 o m³, fazendo com que só os pequenos produtores tenham comprado R$ 500 mil em madeira no ano passado; e 3) o fomento do setor.

Sobre o eixo do fomento, Eder conta que o governador Tião Viana foi enfático em fazer com que a compra de móveis pelas instituições de governo e secretarias estaduais só possa ser fechada com o setor produtivo do Estado através da lei 2.441. Desde a sanção da lei mais de R$ 6 milhões em móveis já foram comprados pelo Estado. É uma oportunidade única. Só em um município pequeno como Tarauacá, foram movimentados R$ 600 mil em negócios.

“Essa é uma forma de valorização de uma das cadeias produtivas mais antigas do Acre”, conta Eder Fidelis. O espaço do Polo Moveleiro movimentou só no ano passado R$ 400 mil durante a feira. A meta para 2012 é superar esse número. Além disso, será dada a ordem de serviço para a construção de um grande galpão que vai abrigar mais de 30 marceneiros. (Samuel Bryan / Agência Acre)

A criançada também tem o seu espaço na Expoacre 2012

Muitas opções para o entretenimento das crianças são encontradas no Parque de Exposições, entre alimentação, estandes de indústrias e baias dos animais, e em especial o parque infantil com diversos brinquedos para a criançada. Pula-pula, escorregador inflável, carrossel, touro mecânico e bate-bate.

Um espaço tranquilo para os pais estarem com seus filhos em brinquedos seguros em uma área cercada e protegida, o touro mecânico chama atenção de todos, que por um instante tem a oportunidade de ser peão “acho legal poder montar do jeito que vejo na televisão”, diz Antônio Pedro de 9 anos, acompanhado dos pais ele vem todos os anos à Expoacre.
Sem medo os pais presen-ciam a diversão das crianças e testam suas habilidades nos brinquedos, um escorregador inflável de cinco metros de altura é destaque entre os brinquedos e nem todos tem coragem de enfrentar, o parque tem uma peque.

Também há um espaço para fotos montado em um cavalinho de brinquedo, onde as crianças se vestem como no sertão e se sentem sertanejos de verdade, uma lembrança da infância que motiva os sonhos. O parque infantil está localizado na entrada do parque pelo estacionamento atrás da tenda do Detran. (Alexandro Lima / Agência Acre)

Senai encanta público com degustação de pães e bolos
Quem passou pelo Espaço Indústria na noite de terça-feira, 24, pode se deliciar com os bolos, pães doces e salgados preparados pela equipe de panificação do Senai. Na ocasião, estava presente o aluno Adelino Barbosa, que irá representar o Acre nessa modalidade na Olimpíada do Conhecimento, a ser realizada em novembro, em São Paulo.
Adelino conta que passou o dia na instituição ajudando o instrutor Tarcisio Futerco na preparação dos produtos que estavam para degustação. “Começamos a preparar os produtos pela manhã e demos o melhor para sair tudo perfeito. Estou muito feliz por ser o escolhido para representar o Estado na Olimpíada. Será uma grande oportunidade e, com o apoio da família e investimentos do Senai, o mínimo que posso fazer é trazer o ouro, e estou me dedicando ainda mais na área para me tornar um especialista”, garantiu ele.
Uma enorme fila se formou para degustar os produtos e a secretária Aline Ferreira fez questão de esperar para experimentar todos os pães e bolos. “Valeu a pena enfrentar a fila para me deliciar com os produtos, está tudo maravilhoso. O Senai está de parabéns pela iniciativa”.
“Estamos oferecendo uma variedade de produtos para o público da Expoacre. Não imaginei que a aceitação seria tão grande assim. Fico feliz de ver que as pessoas estão gostando de tudo que preparamos com muito carinho”, ressaltou o instrutor. (Ascom Fieac)

Taxistas e mototaxistas afirmam que estão ‘faturando pouco’ nesta edição da Expoacre

Evely Dias

Uma estrutura especial para o serviço de táxi e mototáxi durante a Expoacre foi montada em frente ao Parque de Exposições. Durante as 9 noites, grande parte da população faz o uso de bebidas alcoólicas e, por conta da Lei Seca, preferem ir e voltar para a casa em um destes transportes.

Neste ano, os taxistas e mototaxistas estão descontentes. O transporte clandestino é a alternativa mais utilizada pelos usuários que querem gastar menos. Além disso, muitos ainda preferem dirigir e acabam não bebendo para não serem multados nas blitzen que a operação Álcool Zero tem realizado.

Raimundo Ferreira, mototaxista, trabalha durante a manhã. Para ter uma renda extra, está fazendo serviços na feira. Ele afirmou que o movimento está ruim. “Quase não estamos fazendo corridas. Não tá bom este ano não. As pessoas ainda insistem em dirigir sob o efeito do álcool. Então, ficamos sem passageiros. Na terça, fiquei das 17h até 1h da manhã e ganhei apenas R$ 52,00. Espero que nos dias de shows a movimentação melhore”.

Para os taxistas, a situação é a mesma. Roberto Freitas afirmou que as pessoas estão deixando o parque antes do início da operação Álcool Zero. “A cada ano as pessoas têm deixado de utilizar os nossos serviços durante a Expoacre. Como as blitzen acontecem mais no final da feira, quem dirige e bebe vai para casa mais cedo, antes de começar a fiscalização”.

O taxista disse, ainda, que o dinheiro que recebe não é suficiente para passar a noite acordado. “É melhor trabalhar no Centro durante o dia do que na exposição. Estamos só perdendo sono mesmo. Tem muito transporte clandestino. Eles fazem um preço muito barato. Fazem várias lotações e as pessoas acabam escolhendo eles. Quem é regularizado não está fazendo mais de 3 corridas por noite, e ainda assim temos que baixar o preço para não perder o cliente”.

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