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Fieac debate perspectivas de parcerias com indústrias italianas

A realidade da indústria italiana e perspectivas de parcerias com o setor produtivo acreano foram as pautas norteadoras da reunião entre dois representantes do mercado europeu – o consultor italiano Giovani Moretti e o arquiteto suíço Mário Veragouth –, empresários da indústria acreana e o secretário Estadual de Indústria, Edvaldo Magalhães, na noite de quarta, 4 de julho, na sede da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). O encontro ocorreu em retribuição à Missão Empresarial à Milão, em abril, cuja expectativa é desenvolver uma cooperação econômica entre os dois continentes via Estado do Acre.

Possivelmente em outubro, será a vez de um grupo de empresários italianos desembarcar em Rio Branco a fim de conhecer os parques e distritos industriais locais.

Além disso, já está acertada a ida, no início do próximo ano, de um grupo de oito jovens acreanos para participar de um curso de design de móveis durante nove meses naquele país. “Nossas empresas estão buscando realidades econômicas promissoras pelo mundo e o Brasil, na visão delas, é, sim, uma grande potência mundial. No entanto, ainda não conhecem o Acre e nem que o Estado pode ser a estrada correta para se entrar no país, devido à sua posição estratégica”, explicou Moretti.

O arquiteto Mário Veragouth observou que o setor florestal acreano é um verdadeiro tesouro, porém aproveitado de maneira mínima. “Vocês (empresários) podem realizar muitas coisas com essa riqueza, e as políticas ambientais de hoje garantem a saúde tanto da floresta quanto da economia local”, destacou. Ele apresentou ainda a proposta de construção de casas de alto padrão em madeira, conforme a moderna tipologia europeia. “Sabemos que aqui as casas de madeira estão associadas à vulnerabilidade social, mas apostamos que dentro de poucos anos essa nova proposta tem tudo para se firmar”, completou.

Para a empresária Adelaide de Fátima, presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado do Acre (Sindusmad), esse projeto tem tudo para dar certo e aquecer o setor. “Eu entro com a madeira e os italianos, com a tecnologia. É uma grande satisfação, pelo menos para mim, saber que eles estão dispostos a fazer essa parceria conosco e acredito que essa ousadia vai render bons frutos”, aposta. O presidente da FIEAC, Carlos Sasai, reforça. “Aqui, temos matéria-prima e um instrumento importante, a ZPE (Zona de Processamento de Exportação). Lá, eles têm uma tecnologia de séculos. Essa proposta de parceria é uma grande saída para o Estado e queremos que dê certo”, finalizou. (Ascom Fieac)

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