Trata-se de pneus velhos de caminhão, bicicletas e caminhonetes, borracha que levaria centenas de anos para se decompor e nas mãos do artista plástico viram obras de arte, além de gerar pelo menos três empregos direto.
Tudo, segundo Ezequiel, começou quando por recomendação médica passou a confeccionar chinelos como terapia ocupacional por conta de uma patologia da qual fora acometido. “Hoje, eu tenho a oportunidade de ganhar dinheiro, dar empregos e retirar da natureza produtos que poderiam causar impacto na saúde entre outros transtornos na vida de muita gente”, diz o artesão.
Segundo Ezequiel, com a ajuda do Governo do Estado, através da Secretaria de Pequenos Negócios, retira mensalmente 400 pneus que poderiam ir para o entulho e a meta é chegar a 1.200 pneus. Ele faz questão de esclarecer que todo trabalho que executa a partir dos pneus usados não passam por qualquer processo de queima e a poluição zero.
Mais negócios – Edvaldo Carneiro dedica sua vida ao artesanato há mais de duas décadas. Ele recicla garrafas pet, material que usa para produzir bolsas, sofás, sextos e jarros. Ele também utiliza couro vegetal para produzir bola de futebol, produto ecologicamente correto.
A renda mensal, cerca de R$ 6 mil é toda revertida para ajudar seringueiros e ribeirinhos que vem para Rio Branco para tratamento de saúde e não tem onde morar. O mesmo expositor ajuda portadores de necessidades especiais, a maioria abandonados por familiares. (Pedro Paulo / Agência Acre)
Fieac presta apoio às mais de 90 indústrias na Feira de Exposições
Somente no Espaço Indústria há pelo menos 70 expositores. Mais 20 marcam presença no estande do Polo Moveleiro. Além dessas, há ainda outras empresas industriais divulgando seus produtos e serviços pelos arredores da Expoacre, mostrando que a participação do setor vem crescendo a cada ano, num reflexo de que os incentivos à atividade estão surtindo o efeito desejado.
“Está acontecendo aqui algo muito interessante. A cada ano a participação das indústrias na Expoacre vem aumentando e já temos que pensar, para a próxima edição, em aumentar o Espaço Indústria para poder comportar mais empresas, pois algumas já estão ficando de fora”, analisou Carlos Sasai, presidente da Fieac.
Uma das empresas, a Charque Mineiro, aproveitou a ocasião para lançar uma inovação, a Mandioquinha Mineiro, produto que foi totalmente assessorado pela Fieac, por meio do projeto Mobilização Empresa-rial pela Inovação (MEI), que é coordenado pelo IEL. “A ideia é incentivar o consumo da mandioca frita, em vez da batata, pois aqui no Acre a macaxeira é amplamente cultivada. Assim, estamos incentivando a produção familiar, gerando mais empregos e renda”, explicou o empresário Cláudio Almeida.
O Sistema Fieac, como todos os anos, participa do evento dando suporte aos expositores e divulgando os produtos e serviços das entidades que estão ligadas a ele – Sesi, Senai e IEL. O Senai está presente todos os dias no Polo Moveleiro com o projeto Senai Design, apresentando peças decorativas e de mobiliário, especialmente desenvolvidas por alunos e professores do Centro de Tecnologia da Madeira e do Mobiliário (Cetemm).
Também diariamente, o IEL realiza pesquisa de satisfação da Expoacre e cadastros online para cursos e estágios através de dois totens eletrônicos. Além disso, está à disposição das empresas que desejarem inovar seus produtos por meio do projeto MEI. “Temos tendência a achar que inovação é algo extremamente complicado, quando pode ser algo que melhoramos no nosso dia a dia. E, hoje, esses projetos podem ser implementados a fundo perdido. O IEL está aí para assessorar nessa ponte entre projetos de empresas e instituições financeiras”, destacou Sasai.
No sábado, 21 de julho, o Sesi alertou o público para a sua saúde aferindo pressão, o índice glicêmico e de massa corporal com o projeto Circuito Saúde. No domingo, 22, a instituição encantou os transeuntes com degustação de kafka de carneiro, entre outras iguarias, por meio do Programa Cozinha Brasil. “É um serviço muito interessante sendo prestado aqui na Expoacre”, elogiou o empresário Raildo Lima. (Ascom Fieac)