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Bebê indígena morre de diarréia

Um bebê do sexo masculino de apenas 7 meses de vida morreu no final da tarde de quarta-feira, 25, da etnia Kaxinawa que morava no bairro Floresta, periferia de Cruzeiro do Sul, região do Vale do Jurua, distante de Rio Branco, cerca de 600 quilômetros morreu com sintomas de diarréia e vômitos em casa.

De acordo com informações a família do bebê teria abandonado a aldeia no município de Jordão para morar em Cruzeiro do Sul, alegando que decidiu morar na cidade por que na aldeia não podia caçar nem pescar e na cidade encontra alimento com fartura.

O bebê apresentou os sintomas de diarréia e vomito, um dia antes de morrer e a família se preparava para levar a criança para o hospital, mas não teve tempo, pois o bebê morreu em casa sem nenhuma assistência.

Até as 10h de ontem, 26, o corpo do bebê estava sendo velado no chão do pequeno casebre que abriga a família da vítima.

E de acordo com informações de assistentes sociais, no bairro cerca de 30 indígenas estão residindo de forma subumana, sobrevivendo apenas do Bolsa Família.

No início deste ano várias crianças da aldeia dos Kaxinawá morreram com os mesmos sintomas. Uma equipe de médicos da Fundação Nacional de Saúde foi enviada para as aldeias, a fim de realizar levantamento e tentar descobrir o que estaria causando os sintomas e óbitos principalmente de crianças indígenas naquela região.

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