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Polícia Civil desmonta quadrilha de caixas eletrônicos e prende cinco pessoas

Em menos de 30 dias três policiais civis foram presos acusados com envolvimentos de quadrilhas especializadas em roubo a caixa eletrônicos e falsificação de documentos públicos.
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Neste fim de semana em uma operação conjunta do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, do Ministério Público Estadual dentro à frente o Promotor de Justiça Danilo Lovisaro e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil, comandada pelo delegado Nilton Boscaro desmontaram uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas eletrônico formada por cinco pessoas,sendo duas do estado do Acre, o policial Civil Reginaldo Rumualdo Vieira e a mulher dele Rosineide Ferreira da Silva, além de três comparsas Rodrigo Stalone Silva e Bruno Leone Roque de Campos, esses dois do estado de Mato Grosso, e João da Cruz Oliveira do estado do Piauí, que foram presos na casado policial civil, localizada na estrada Apolônio Sales, onde a Polícia apreendeu furadeira magnética, maçarico e cilindros de oxigênio, material usado para arrombar os caixas.

Quanto ao envolvimento do policial o secretário reafirmou que a direção geral da instituição, será implacável no combate a qualquer tipo de crime e que não pactua com ilegalidade. Emylson Farias observou que determinou a instauração imediata de procedimento administrativo, na Corregedoria da Polícia Civil, para averiguar a conduta do servidor Reginaldo Romualdo.

O promotor de justiça Danilo Lovisáro, membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – Gaeco, no Estado, destacou o êxito da operação. Ele lembrou que o Gaeco “opera” com informações de outros estados da Federação, mas processa subsídios daqui para outras regiões do país. “Isso mostra que as instituições estão cada vez mais fortalecidas e trabalhando de forma integrada”, completou Danilo.

“No Acre quem busca uma janela para o crime vai encontrar a porta da cadeia”, disse o secretário Emylson Farias. O chefe de polícia lembrou que são duas tentativas frustradas de quadrilhas de aplicar roubos no Estado.

“Esses criminosos pretendiam usar pessoas como escudo, mantê-las reféns. O trabalho da Polícia Civil e do Ministério Público, permitiu que empresas e instituições públicas, não sofressem prejuízo financeiro, porém o mais importante foram as vidas que seguramente foram salvas ao neutralizarmos a ação da quadrilha”, disse o delegado Nilton Boscaro.

INVESTIGAÇÃO – O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – Gaeco em conjunto com a inteligência da Polícia Civil descobriram que uma organização criminosa especializada em arrombar caixas eletrônicos, com base no Matogrosso, estaria planejando executar crimes no Acre. O alvo, segundo a investigação, seria terminais bancários em Rio Branco (capital).

De posse da informação o delegado Nilton César Boscaro, da Delegacia de Combate ao Crime Organizado – Decco iniciou um trabalho de monitoramento e constatou que indivíduos que estavam em um veículo Fiat Uno, placas de Cuiabá/MT teriam comprado no comércio local, cilindros de oxigênio. O delegado, responsável pela investigação, determinou maior vigilância aos suspeitos até alcançar o melhor momento para realizar a abordagem.

Na madrugada de domingo, 8, o veículo Uno que era conduzido por Bruno Leone Roque de Campos, foi interceptado pela polícia nas imediações de um terminal bancário na Estrada Apolônio Sales. Ao proceder a buscas, no interior do carro os policiais encontraram um guarda-chuva grande, luvas e material para campana.

Bruno Leone estava acompanhado dos cúmplices João da Cruz Araújo Oliveira, 43, natural do Piauí e mato-grossense Rodrigo Stallone Silva, o orelha. Segundo a polícia, eles estavam monitorando o terminal bancário que pretendiam arrombar.

Após ser detido, o trio formado por Bruno, Stallone e João foi levado até a casa do policial civil, Reginaldo Romualdo Vieira, que de acordo com a investigação dava cobertura ao bando. Ao realizar buscas no endereço, a polícia localizou dois cilindros de oxigênio, maçarico, máscaras, luvas, óculos de proteção, pé-de-cabra, alicates industrial, um revólver 38 e uma espingarda, com munições. Todos foram presos em flagrante, inclusive Rosineide Ferreira da Silva, esposa do policial.

Na ocasião da prisão, o policial e sua mulher ainda ousaram despistar a polícia, tentando sem sucesso, esconder o material que seria usado para arrombar o caixa eletrônico. Os criminosos liderados por João Araújo foram indiciados pelo crime de quadrilha armada e, encaminhados ao presídio do Estado à disposição da Justiça.

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