A moda na Aleac agora é a formação de blocos. O último foi o do PCdoB, de Moisés Diniz e Eduardo Farias, com o PSB, de Manoel Morais. O objetivo, segundo Moisés, é exclusivamente barrar a tentativa de controle das Comissões da Casa pela oposição e pelo Bloco Trabalhista Socialista, formado pelo PDT, de Luiz Tchê e Walter Prado, e pelo PSDC, de Èber Machado e Edvaldo Souza. Na última quinta-feira, o Bloco Trabalhista, chamado bloco independente, reivindicou participação nas 12 Comissões da Assembléia Legislativa, alegando ser o maior partido da casa.
Segundo Moisés, cada vez que a oposição e os autointitulados ‘independentes’ formarem um bloco, ele formará outro. “O que não vai acontecer nunca aqui na Assembléia é eles controlarem as Comissões. Aqui as Comissões são tão importantes como maioria no plenário”, admite Diniz.
Ele explica que as Comissões são formadas a partir do número de deputados por partidos. Em caso de empate, ganha quem tem mais votos, o que, segundo Moisés, garante vantagem ao novo bloco, PCdoB e PSB.
Nas sessões desta semana, além de aprovar os projetos antes do recesso de julho, os deputados vão ter outra preocupação: acompanhar os movimentos dos adversários para contra atacar. Um verdadeiro jogo de xadrez!