O candidato à prefeitura de Rio Branco pela Coligação Produzir para Empregar, Tião Bocalom (PSDB), teve em sua agenda ontem, 26, várias reuniões com segmentos importantes da sociedade. Dentre eles, pastores, líderes e obreiros da Igreja Assembleia de Deus do 2º Distrito da cidade.
A reunião foi coordenada pelo pastor presidente da igreja, Francisco Francelino da Cruz em sua sede no bairro Cidade Nova. Os pastores queriam conhecer as propostas de Bocalom para Rio Branco caso seja eleito prefeito. A preocupação maior deles é com o setor social, principalmente com as pessoas em risco social como dependentes químicos.
Segundo o pastor, as igrejas se deparam com muitos casos de pessoas drogadas, fazem um trabalho espiritual, mas sentem a falta de políticas públicas e parcerias para dar continuidade à reinserção dessas pessoas na sociedade e até na família. “Quando se trata de um viciado a família muitas vezes não acredita mais na pessoa por causa do sofrimento que já passou. Nesse caso é preciso políticas públicas que ofereçam estudo, emprego e um atendimento social junto à família. As igrejas realizam um trabalho até aonde podem, mas precisam da ajuda do poder público”, disse o pastor Francelino. “Nós não precisamos de telhas, bancos para a igreja ou qualquer outro tipo de material e sim, parcerias que possam nos ajudar a concluir o trabalho de tratamento desses irmãos que buscam nossa ajuda”, completou.
Bocalom começou suas palavras fazendo um breve relato sobre sua vida pessoal e pública desde que chegou ao Acre há 26 anos. Ele lembrou que ao chegar à região de Acrelândia, montou a segunda maior serraria do Acre, chegando a gerar 100 empregos diretos. Ao ser eleito prefeito em 1992, sentou com a esposa e decidiu vender a cerraria para se dedicar a vida pública.
“Eu iria começar a administrar uma cidade que começaria do zero. E decidi junto com minha esposa que teríamos que praticar uma política diferente da que observávamos no Acre. Para mim, você deve entrar na gestão pública para servir e não para ser servido. E o trabalho deve ser praticado em prol do coletivo. Está registrado lá na prefeitura que a primeira inauguração que fizemos foi de uma creche para atender 350 crianças de zero a seis anos de idade. Prova de que nossa intenção era cuidar de gente. Só depois inauguramos prefeitura, câmara e outros setores da administração”, disse Bocalom. O candidato falou ainda que já conheceu várias entidades que trabalham com pessoas em risco social e observou a necessidade da participação do poder público.
Ao final da reunião os pastores fizeram uma oração a Deus pedindo orientação e proteção ao candidato, seus liderados e projetos. Bocalom voltou a dizer que quer ser prefeito para servir ao povo e de forma diferente obtendo resultados positivos. “Tenho sempre dito que quero ser prefeito para fazer diferente do que estão fazendo aí. Se for para fazer igual, prefiro que Deus não me dê o mandato. Ele conhece o coração das pessoas e sabe o que tem no meu”, completou Bocalom. (Assessoria)