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Perpétua representa o Brasil no Timor Leste

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) está no Timor Leste como observadora internacional  das eleieções parlamentares de um dos mais jovens e pobres países do mundo, onde cerca de  70% da população depende dos programas do governo como incentivo ao  artesanato, pequenos negócios e bolsas-auxílio como  bolsa-escola, maternidade, reserva, viuvas etc. O Brasil está presente no auxílio a reconstrução do país, através do Senai que já treinou mais de 2 mil pessoas nos últimos anos.
Perpétua Timor leste
Apesar de ser habitado há cerca de 15 mil anos, de acordo com registros antropológicos e dos indícios de comércio com a China desde o século VII, o país existe oficialmente há 10 anos, tendo sido colônia portuguesa de 1512 a  1975. Neste ano decretou sua independência e foi invadido pela Indonésia três dias depois. A sangrenta guerra civil que destruiu o país a partir de então foi documentada pela atriz Lucélia Santos no premiado Timor Losorae, que mostrou ao mundo a  política de genocídio que  resultou num longo massacre de timorenses, com  centenas de aldeias  destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, que utilizou toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN, Xanana Gusmão, que estava na prisão. A visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita através de uma solução negociada.

” Foi emocionante conhecer o Timor. O aeroporto é localizado a beira mar. O país é pequeno, menor que o estado de Sergipe. Tudo muito simples e pobre. Poucos prédios médios, nenhum grande. Muito do que se tem, foi construído com o esforço e ajuda de alguns países, mas  salta aos olhos o sentimento de resistência, luta, heroísmo, orgulho pela independência. Estou levando a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados a esses lugares que precisam de nós e que necessitamos conhecer melhor. Os países ricos e confortáveis visitarei como turista quando e se puder. Na Comissão de Relações Exteriores executo um trabalho que levo a sério”, disse a parlamentar acreana que não marcou nenhuma visita aos países de primeiro mundo.

O Brasil participa dessa eleição como convidado especial, uma vez que o Timor Leste pretende implantar com a ajuda brasileira, o sistema de votação eletrônica a partir de 2014. Do total de um milhão e duzentos mil habitantes, apenas 400 mil estão aptos a votar. Apesar do voto ser em lista fechada, um em cada três nomes é mulher. (Assessoria)

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