A juíza Maha Manasfi Manasfi enviou ontem para o setor de perícia da Polícia Federal quatro computadores que ha-viam sido apreendidas pela própria polícia no escritório da candidata a prefeita de Rio Branco Antônia Lúcia (PSC), no dia 13 de julho. No dia da apreensão, tudo que foi tirado do escritório de Antônia Lúcia foi levado para o gabinete da juíza. Ontem, 4 computadores foram levados para a sede da PF. Alguns equipamentos pessoais da candidata, que também haviam sido levados do escritório, foram devolvidos para Antônia Lúcia.
A juíza quer saber se houve falsificação na assinatura de um dos representantes dos 5 partidos que compõem a Coligação Movimento Democrático Trabalhista Cristão, na ata da Convenção, realizada no dia 5 de julho. Antônio Gouveia, o ‘Tijolinho’, presidente do Diretório Municipal do PRTB, denunciou à Justiça que Antônia Lúcia teria falsificado a assinatura dele na ata registrada no Tribunal Re-gional Eleitoral. Se o registro da candidatura de Antônia Lúcia à Prefeitura de Rio Branco tiver sido feito a partir de documentação falsificada, poderá ser cancelado, bem como todos os registros de candidatos a vereador pela Coligação.
Esse não é o único problema da candidata a prefeita. O promotor eleitoral Rodrigo Curti pediu a impugnação da candidatura de Antônia Lúcia, que já tem condenação por causa da ‘ficha suja’. Ela teria ‘comprado votos’ na eleição de 2010, para deputada federal. O promotor diz que espera a cassação da candidatura.
A juíza Maha Manasfi Manasfi tem até o dia 5 de agosto para se manifestar quanto aos 2 casos que envolvem a candidata Antônia Lúcia. A deputada federal entrou com Ação Cautelar no Tribunal Superior Eleitoral, para tentar garantir a candidatura de prefeita de Rio Branco. Mas a juíza Maha Manasfi Manasfi poderá se manifestar pela cassação da candidatura.
A reportagem de A GAZETA tentou entrar em contato com a candidata Antônia Lúcia por meio da assessoria de imprensa da candidata, mas não tivemos retorno.