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Na cadeia

Confirmada a falsificação das assinaturas apostas à ata da convenção do PRTB e a autoria do crime, à Justiça Eleitoral não resta outra alternativa senão impugnar a candidatura de quem se beneficiou da fraude e tomar outras medidas cabíveis para o caso.

Aliás, como falsificação de documentos é crime, a rigor, deveria ser punido com a cadeia, como se faz com os falsários. No caso, é ainda mais grave, porque o crime teria beneficiado alguém que se apresentou como candidata a prefeito da cidade, com pretensões de administrá-la. Imagine-se que administradora seria.

Na verdade, é aquilo que se vem alertando sobre a situação insustentável dessa senhora que, de eleição em eleição, vem sendo flagrada em vá-rios crimes e, beneficiada por uma legislação casuística, espúria, vem afrontando a Justiça e a sociedade, apostando na mais completa anomia.

Evidentemente que a sociedade não pode aceitar que essa situação perdure por tanto tempo, sem que haja uma punição exemplar para quem não só é reincidente nesses crimes, mas faz questão de afrontar a própria Justiça. O que se está esperando ainda?

Está passando da hora de varrer do cenário este tipo de políticos sem escrúpulos, alguns dos quais, inclusive tentam manipular a crença religiosa de pessoas humildes para amealhar fortunas fáceis. 

Categories: EDITORIAL
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