A seca do Rio Madeira se agrava a cada dia que passa, trazendo transtornos aos acrea-nos. Desde a semana passada muitos postos da Capital já não tinham combustível suficiente. Mesmo com as chuvas que têm caído nos últimos dias, as balsas que transportam as carretas com o produto continuam encalhando. De acordo com Romeu Delilo, diretor do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre, a tendência é piorar. “Todo ano é a mesma coisa”, lamenta.
Ele explica que, devido à seca, houve uma redução no transporte do produto. Se antes uma carreta transportava cerca de 5 mil de litros de combustíveis, agora, nestas circunstâncias, tem trazido 1,5 mil litros produto. “Houve uma redução, mas o produto está chegando. A Petrobras não está deixando o combustível faltar. As carretas estão chegando de Paulínia, no interior de São Paulo”, salienta.
Mesmo com certo atraso na chegada das carretas, e com todos os problemas enfrentados nessa época do ano, ele garante que não haverá rea-juste no preço do combustível. “Não ocorrerá reajuste por causa da seca do Rio Madeira. Quem autoriza o aumento é o Governo Federal. E só ele”, explicou Delilo.
