Uma nova oportunidade de renda surge para 600 famílias dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia ontem, 10, com o lançamento de pequenos empreendimentos financiados pela Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN).
Nas solenidades de lançamento do programa que aconteceram em Epitaciolândia e Brasiléia já foram entregues 150 equipamentos que representam 150 novos empreendedores no mercado dos municípios. São equipamentos para salão de beleza, produção de alimentos, melinocultura e corte e costura. Os investimentos para a aquisição dos produtos aproxima-se a R$ 80 mil.
Para que os pequenos empreendimentos iniciem a SEPN oferece, em parceria com o Instituto Dom Moacyr (IDM) e Centro de Formação Campos Pereira, vagas em cursos profissionalizantes a pessoas que fazem parte do CadÚnico, e após os cursos cada aluno formado recebe os equipamentos necessários para dar continuidade ao ofício aprendido durante as aulas.
O governador Tião Viana lembra que este projeto visa a erradicação da pobreza em todo o Estado e surge como uma alternativa para aumentar a renda de famílias que sem oportunidade de emprego e formação escolar encontram dificuldade para serem incluídas no mercado de trabalho.
“São 600 famílias recebendo a oportunidade de avançar na renda, de preencher a conta no final do mês dentro de casa. No Acre são mais de 15 mil pessoas atendidas. Elas podem chegar ao final do mês e dizer ‘olha, vai dar uma sobrinha para separar para o futuro do filho’. É isso que nós queremos para as famílias e para as pessoas mais humildes, para que não tenha mais ninguém passando necessidade no Acre”, afirmou o governador.
Um novo tempo
Antes de concluir o curso de corte e costura Fábia Silveira auxiliava o esposo, pastor de uma igreja evangélica, em ações sociais e eventualmente costurava alguns panos de pratos. Apesar disso, ainda não ousava investir na carreira de costureira. A história mudou depois que ela cadastrou-se na SEPN e começou a fazer o curso de formação nesta área.
“A chance de fazer o curso de corte e costura e, principalmente, de a gente receber o equipamento para trabalhar é uma oportunidade muito rica que a gente tem que agarrar porque o governo criou essa secretaria que tem nos ajudado muito, proporcionando esses cursos e a entrega dos mate-riais. Se fosse somente o curso a gente não teria condições de dar início ao nosso trabalho”, observa Fábia Silveira moradora de Epitaciolândia.
A cabeleireira Eurizangela Gurgel, de Brasiléia, concorda com a costureira Fábia Silveira. A cabeleira ressalta que o mercado de trabalho está muito concorrido para aqueles que não têm formação. (Agência Acre)