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Governo Federal não atende reivindicações e professores federais continuam em greve

 O Ministério do Planejamento realizou, na última quarta-feira, uma reunião em Brasília com os representantes das universidades federais em greve para tentar negociar. Como a mesma proposta foi mantida, os grevistas decidiram manter a paralisação, que já dura 79 dias.

 Entidades que representam os grevistas estiveram presentes na reunião, disse Gilberto Francisco, do comando de greve da Universidade Federal do Acre. “Estive alguns dias em Brasília e fiz parte da reunião com o Ministério do Planejamento, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasef) e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). De quatro entidades que representam os professores de instituições federais de ensino superior, três se recusaram a firmar o acordo”.

 As propostas apresentadas pelo Governo Federal não atendem as reivindicações das universidades. “O tom da discussão foi que o governo chegou à mesa de negociação e deixou claro que em função da rejeição, por unanimidade, apresentada pelo Andes e Sinasef, eles não teriam alternativa a não ser fechar o acordo com o Proifes, que vinha trabalhando com o governo há certo tempo na direção de fechar um acordo, na medida em que a proposta apresentada na 1ª e 2ª versão atendiam as reivindicações postas pelo sindicato. Eles têm outra perpesctiva de universidade. Queremos a reestruturação da carreira docente e melhorias nas condições de trabalho”, explicou o grevista.

 A greve continuará sendo mantida por tempo indeterminado. “Vamos dar intensificação à mobilização docente e continuidade à greve. O nosso sindicato apresentou um posicionamento, em discussão com a categoria. Queremos negociar a nossa pauta protocolada. Vamos ter uma rodada de assembléias até o dia 8 para que se possa avaliar esse novo quadro, que é extremamente prejudical à categoria. Ainda temos vários pontos que o governo não sinaliza para discutir. Vamos fortalecer para dar sequência à nossa luta”, finalizou Gilberto.

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