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Instituto Ecumênico discute papel da religião na recuperação dos dependentes químicos

 Quando se trata de dependência química, há uma serie de questões, preceitos e preconceitos envolvidos. Mas todas elas apontam para uma temática maior: é possível ou não recuperar os dependentes químicos? E o que é preciso para tal reabilitação? Apostando na religião como um caminho, o Instituto Ecumênico Fé e Política do Acre (IEFP/AC) vai insistir neste debate sobre a recuperação social dos dependentes na sua próxima reunião. O encontro está marcado para às 8h30 de amanhã, sábado, dia 25, no salão paroquial da Catedral Nossa Senhora de Nazaré.

 De acordo com o secretário geral do instituto, o teólogo Manoel Pacífico, esta discussão da dependência química será feita dando-se uma abordagem ecumênica para o assunto. Também serão abertos espaços para que todos escutem ou compartilhem histórias de pessoas que se perderam nas drogas e depois se reergueram com a ajuda e o apoio das igrejas.   

“Precisamos saber: é possível ou não recuperar os dependentes químicos da nossa cidade, do nosso Estado? O importante é provocar a discussão. Incitá-la. Vamos focar o dependente químico no seu convívio em casa: o que a família deve fazer, como lidar com ele, quais os caminhos devem ser tomados, quais são as alternativas de tratamento, como se dá este processo de ‘cura’ da dependência deles, etc. O importante é abrirmos os olhas das pessoas”, disse o ex padre.

 Para tanto, estarão presentes no encontro membros das várias entidades e grupos de apoio de recuperação social das igrejas Católica, Evangélica, do Daime, etc (por exemplo, Casa Lar Esther, Fazenda Esperança, Caminhos da Luz, entre outros). E se tratando deste tema, também não pode ficar de fora do debate o poder público. Por isso, foram convidados os diretores Fábio Fabrício, de Proteção Social e Especial da Secretaria de Cidadania e Assistência Social da prefeitura de Rio Branco, e Dimas Sandas, da Direção Executiva da Sejudh. Também foram convidados o médico e deputado estadual Eduardo Farias (PC do B) e integrantes da equipe do Hosmac.

 O debate será destinado (público alvo) para profissionais da saúde, assistentes sociais, pessoal de igrejas que trabalham com a recuperação social de dependentes, psicólogos e psicanalistas.

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