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Metro quadrado acreano estabiliza custo e cai para 5º no ranking dos mais caros

 O metro quadrado (m²) acreano fechou o mês de junho com uma leve variação de 0,01% de alta em relação a maio, encarecendo 89 centavos e apresentando no mês retrasado um valor de R$ 891,31. Com tal valor, o m² do Estado despencou no ranking dos mais caros do país, saindo do 3º lugar (quase 2º) direto para a 5ª posição. Distrito Federal (que teve o acréscimo extraordinário de 3,7%: R$ 36,10) e São Paulo (0,32% de alta: R$ 2,95) ultrapassaram o Acre no pódio.

 Na dianteira do Acre no top 5 dos metros quadrados mais caros do país, os 4 locais que tiveram o metro quadrado mais caro foram o Rio de Janeiro (que segue disparado na frente, com custo de R$ 952,72 e alta mensal de 0,09%); São Paulo (custo de R$ 913,81 e alta mensal de 0,3%); Distrito Federal (custo de R$ 904,80 e alta mensal de 3,7%); e Roraima (custo de R$ 904,11 e alta mensal de 0,77%). Por outro lado, os menores valores cobrados foram: no Espírito Santo (R$ 732,63), no Rio Grande do Norte (R$ 736,51); Sergipe (R$ 763,30) e Pernambuco (R$ 765,13).

 A nível nacional, o metro quadrado teve uma inflação de 0,7%, fechando o mês de junho ao custo de R$ 836,06. Em confronto com a média do país, o m² do Acre ficou 6,20% mais caro, equivalente a R$ 55,25 a mais. Já em comparação com o valor médio da região Norte (R$ 838,52), o m² do Estado leva vantagem de 5,92% de superioridade, o que dá uma diferença de R$ 52,79.

 Ainda nos comparativos, sobre o menor m² do país, o do Espírito Santo, o acreano custa R$ 158,68, ou 17,8% a mais. Sobre o menor valor no Norte, o Amapá (cujo m² custa R$ 794,95), o valor do Acre é R$ 96,36 mais caro, o que equivale a 10,81%. Já se for levado em conta o valor cobrado pelo m² acreano em junho 1994, ano em que começou a ser contabilizado o estudo com os preços fixos do metro quadrado, o do Acre hoje vale R$ 418,19 a mais (46,92% de encarecimento).No acumulado dos últimos 12 meses, o metro quadrado local subiu 1,16%, Isto é, R$ 5,97. 

 Todos os dados usados para esta reportagem foram extraídos da pesquisa de custos e índices da Construção Civil (Sinapi), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale destacar que, para fazer o cálculo da pesquisa, o IBGE e a Caixa Econômica Federal levam em conta todos os tipos de materiais de construções (madeira, madeira de correr, tijolos, telhas, cimento, areia e brita, azulejos e etc), além de fatores do mercado (salários da mão-de-obra).

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