Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Pesquisa revela que 41% dos brasileiros não deve presentear no dia dos pais

 Pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) serve de termômetro para o mercado varejista e revela como o consumidor brasileiro deve se comportar na semana que antecede o Dia dos Pais. O estudo mostra que 41% dos consumidores não vão comprar presente para comemorar a data, este ano celebrada no dia 12 de agosto. Do total de entrevistados que não devem ir às compras, 18% alegou falta de dinheiro e maioria (61%) disse não presentear por motivos pessoais (pai falecido, doente, distante, entre outros).

 A expectativa de um baixo crescimento nas vendas já era esperada pelos comerciantes. A estimativa, de acordo com a Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL), é de que o aumento fique em torno de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as perspectivas de crescimento foram mais otimistas: 8%.

 Por outro lado, a maioria dos consumidores, 79%, está disposta a comprar o presente à vista. Estas compras serão feitas predominantemente com dinheiro (62%), cartão de débito (4%) ou com cartão de crédito em uma única parcela (13%). “O consumidor vai pagar à vista, porque não quer se endividar ainda mais. Este receio existe, já que o brasileiro está preso às dívidas antigas, adquiridas nos primeiros meses do ano”, avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro.

 Perfil do comprador e da compra – A maior intenção de presentear no dia dos pais está na parcela feminina, com 63% das intenções, ante 50% apontada pelo segmento masculino. Além disso, o estudo confirma a antiga tese de que o brasileiro deixa para fazer as compras em cima da hora: 77% dos entrevistados compradores vão escolher o presente na semana que antecede o Dia dos Pais. Há também uma forte preferência pela compra dos produtos em lojas de shoppings (43%) em detrimento das lojas de rua (24%). “Essa preferência é mais forte entre pessoas das classes A e B (50%) do que entre pessoas das classes C e D (20%)”, observa o economista do SPC, Nelson Barrizzelli.

 Roupas e calçados são os itens mais cotados com 56% das intenções de compra. O segmento de perfumaria e cosméticos vem em um longínquo segundo lugar, com 11%. No entanto, 32% dos consumidores ainda estão em dúvida e não definiram com o que vão presentear. Quando perguntados sobre quanto pretendiam gastar com o presente neste ano, 34% declararam valores entre R$ 50 e R$ 100.

Sair da versão mobile