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Professores da Ufac decidem manter a greve e intensificar a luta

 Em assembleia geral que contou com grande número de professores da Ufac, na tarde de quinta-feira, 23, foi aprovada a manutenção da greve por tempo indeterminado. Na avaliação do Comando Local de Greve (CLG), ratificada pelos presentes, o governo Dilma Roussef, até esta data, não negociou com a pauta de reivindicações que foi protocolada junto aos ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão: a reestruturação da carreira e a melhoria das condições de trabalho no interior das universidades.

 Apesar do governo ter encerrado as negociações no dia 1º de agosto, o Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes – sindicato nacional dos professores universitários – tem buscado de todas as maneiras abrir canais de diálogo com o governo, especialmente, com o apoio de parlamentares do Congresso Nacional e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“A disposição dos professores em não se dobrarem frente às manobras, ameaças de cortes de ponto e postura autoritária do governo, tem sido demonstrada em assembleias como essas que, após quase 100 dias de greve, posicionam-se com firmeza na defesa dos princípios assumidos desde o início do nosso movimento”, destacou um dos integrantes do Comando de Greve.

 Não obstante a decisão de manter a greve, na manhã de ontem, o CNG Andes – SN protocolou uma contraproposta junto ao governo (leia aqui), flexibilizando o piso e teto salariais inicialmente propostos. Essa flexibilização foi aprovada pela maioria dos professores na rodada nacional de assembleias realizadas na semana passada. A partir de agora, o movimento dos professores universitários vai intensificar as manifestações em todo o país e aguardar uma resposta para então decidir sobre os rumos da greve nacional.

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