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Servidor que mantiver greve ficará sem reajuste, diz governo

O governo da presidente Dilma Rousseff decidiu dar um ultimato aos líderes grevistas: ou suspendem as paralisações ou não terão aumento algum.

O recado tem sido dado nas negociações. Nas palavras de um assessor presidencial, a máxima “é pegar ou largar”. A ideia do governo é dar o reajuste apenas às categorias que aceitarem o acordo. As categorias paradas têm até 31 de agosto para aceitar a proposta do governo de reajuste de 15,8% até 2015. Trata-se do prazo final, estabelecido em lei, para o envio do orçamento programado de 2013 ao Congresso Nacional.

O Ministério do Planejamento quer encerrar ainda neste fim de semana as negociações com todas as carreiras, já avisadas do limite orçamentário definido pela equipe econômica.

A expectativa é que, a partir de segunda, sejam assinados os acordos com os sindicatos que concordarem, não havendo mais espaço para discussões.

Ontem o governo dizia ter sinais de que servidores do Legislativo também vão aderir ao acordo.

DECISÃO – “A categoria vai assumir o ônus da decisão. Se rejeitar [a oferta], estará ciente do que está rejeitando. Só nos resta encaminhar”, afirma Josemilton Costa, coordenador-geral do Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

Ele diz que ainda não há uma definição sobre a continuidade ou fim da greve após o prazo legal de 31 de agosto. Na prática, a greve pode continuar, mas o Executivo não tem como atender às reivindicações após isso.
Ontem, técnicos-administrativos das universidades federais assinaram a proposta, terminando negociação entre governo e o setor de educação. (Folha.com)

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