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Perpétua Almeida discute diplomacia com asiáticos

 Durante discurso de abertura do 1o Curso para Diplomatas Asiáticos, nesta segunda-feira (6), no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, a presidenta da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC), lembrou os 110 anos da revolução acreana, que culminou com a integração do Acre ao território brasileiro, ao defender os pilares da diplomacia no Brasil.
O principal objetivo do curso promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão é o fortalecimento das relações bilaterais e de cooperação com os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático. “O Brasil quer ser mais forte e menos injusto e parte dessa luta passa pela construção de uma diplomacia”, disse Perpétua Almeida.

 Segundo a parlamentar acreana, a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, capitaneado pelo Barão do Rio Branco, é um dos maiores exemplos da diplomacia nas chancelarias sul-americanas. “E, neste ano em que celebramos o centenário do Barão do Rio Branco sugiro que nossos visitantes aprofundem o estudo sobre este nobre brasileiro que garantiu a soberania nacional, mas sempre respeitando com altivez os nossos momentâneos adversários”.

 O embaixador José Vicente de Sá Pimentel, presidente da Fundação Alexandre de Gusmão, disse que “devemos lembrar a luta do Barão do Rio Branco na construção da diplomacia brasileira”. E destacou ainda que asiáticos e brasileiros devem trocar experiências na construção da diplomacia internacional.

 O 1º Curso para Diplomatas Asiáticos vai até o dia 17 de agosto e conta com a participação de diplomatas brasileiros e do Camboja, Brunei, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã.

Parlamento Brasileiro

 Perpétua Almeida lembrou que o funcionamento do Congresso está diretamente ligado a construção das relações internacionais. O parlamento discute e vota às matérias relevantes da agenda internacional. “Somente após o entendimento do Senado e da Câmara, registrados sob a forma de um decreto legislativo, o Poder Executivo estará autorizado a comprometer o Estado brasileiro na órbita internacional”.

 As ações da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado também foram lembradas pela parlamentar. “Trabalhamos para alinhar entendimentos com as delegações estrangeiras no sentido de contribuir para a cooperação bilateral. Fortalecendo as relações comerciais e diplomáticas. Além disso, atuamos diretamente na construção da diplomacia parlamentar”. 
 

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