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Presidentes das cortes eleitorais reúnem-se com a ministra Cármen Lúcia

 A menos de 60 dias do 1º turno das eleições de 2012, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, convocou os 27 presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais para uma reunião estratégica, a fim de tratar assuntos relativos ao pleito. O presidente do TRE acreano esteve presente no encontro, que ocorreu nesta quinta-feira, 9, em Brasília.

 A ministra destacou sua preocupação com a greve encabeçada por servidores da Justiça Eleitoral em diversos Estados. Ela orienta que cada regional faça um levantamento sobre a situação do movimento grevista para que seja verificado se pelo menos 80% dos servidores estão atuando normalmente.  “É direito do servidor público fazer greve. Mas o direito de votar do cidadão deve ser respeitado”, reforçou.

 Os presidentes das cortes eleitorais decidiram tomar medidas necessárias à manutenção dos serviços da Justiça Eleitoral para que a greve não comprometa o cronograma das Eleições 2012. No Acre, a greve não foi aderida.

 O 1º turno das eleições está marcado para o próximo dia 7 de outubro e a ministra Cármen Lúcia, mais uma vez, reafirmou que está à disposição de todos os TREs para ouvir e auxiliar em qualquer dificuldade que seja manifestada.

 A presidente do TSE também confirmou que pretende se reunir com os presidentes de TREs mensalmente para acompanhar mais de perto a rotina nos Estados, até o término do seu mandato.
Urnas eletrônicas – A ministra também orientou os presidentes sobre a impossibilidade de empréstimo das urnas eletrônicas durante esse período. Normalmente, a Justiça Eleitoral cede urnas eletrônicas para uso de entidades de classe e até mesmo de governos estrangeiros, sendo, às vezes, também emprestadas para treinamento de eleitores. Mas a ministra esclareceu que um protocolo de 2009 determina que as urnas não podem ser emprestadas nos 120 dias que antecedem as eleições e também após o pleito eleitoral.

 Além disso, o TSE está atualizando as urnas eletrônicas para o seu pleno aproveitamento em todas as eleições. Ao invés de adquirir novos equipamentos necessários aos pleitos oficiais, deixando sem uso parte daqueles inadaptados aos sistemas que vão sendo atualizados, o Tribunal decidiu atualizar as urnas, preparando todas as máquinas para o seu permanente uso.

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