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Superintendente da Polícia Federal diz que greve não atrapalha investigações das eleições

O superintendente da Polícia Federal no Acre, Marcelo Sálvio, disse ontem que a instituição está recebendo muitas denúncias referentes à eleição deste ano e que, apesar da greve dos agentes, as investigações são garantidas pelo efetivo de 30% dos agentes que continuam trabalhando. Ele diz que os grandes eventos políticos continuam sendo ‘observados’ pela Polícia Federal.

Marcelo Sálvio contou que a parceria entre a PF, Ministério Público Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está bem afinada. Também afirmou que as equipes das 3 instituições atuam de forma conjunta em algumas situações. “O que podemos dizer é que, por enquanto, o processo eleitoral no Acre está muito tranquilo. Nós recebemos denúncias, averiguamos e demos prosseguimento aos casos, mas, até o momento, são fatos mais corriqueiros”, esclareceu.

Segundo o superintendente, perto das eleições a Polícia Federal deve receber reforços de agentes e delegados.
    
Escuta telefônica  – Com relação à investigação sobre o grampo telefônico que o PSDB teria feito para ouvir de forma clandestina autoridades do Estado, o superintendente explica que não pode se manifestar quanto ao fato. Porém, ele volta a afirmar que nenhuma investigação está sendo prejudicada por causa da greve dos policiais federais.

No final de julho, a procuradora de Justiça do Estado, Patrícia Rêgo, foi pessoalmente à sede da Polícia Federal pedir investigação sobre o caso da escuta telefônica. Segundo Patrícia, ela foi procurada pelo governador Tião Viana, que denunciou que pessoas do PSDB estariam fazendo escuta clandestina no celular dele, do candidato a prefeito Marcus Alexandre e outras 15 pessoas. A procuradora denunciou o caso à PF, ao Ministério Público Eleitoral e ao procurador regional eleitoral, Paulo Henrique.

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