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A ética nas entrelinhas

Refletindo sobre os desafios éticos que se impõem à civilização contemporânea, deveríamos reinventar o senso moral e consciência moral ou resgatar o humanismo de forma geral?

Para tanto, falar sobre a ética é tão complexo quanto à política, a educação, a religião, os vícios etc. É precisamente sobre isto que discute Regiane Collares em seu artigo “A Condição humana, demasiada humana do mal radical”, acrescentaria ainda que a formação analítica da ética seja que conduz o resultado de cada situação do homem, ela esta presente em seus valores, logo penso que esses valores por muitas vezes são forjados, abandonados, teríamos de recuperar o reconhecimento da dignidade da vida. Quando afirmo que precisamos recuperar, concordo que a consciência moral precisa de uma mecanização, precisa de remédio, a humanidade precisa sim algumas vezes fazer reflexões de suas razões, reverem suas avaliações de conduta.

A Ética dentro de um dua-lismo antagônico e o homem querendo superar um pensamento de juízo de fato e um juízo de valor, este último muitas vezes, não são interpretados como deveria, não são usados, pois, depende das normas e ela que determina “as boas intenções e as boas ações, enfim, o dever, o ser dos nossos sentimentos e de nossos atos”.

Lembrando e respeitando que a ética é criação histórico-cultural e que a palavra “moral” é latina, “moris”, que querer dizer “costume”.

Podemos afirmar, com base nos textos de Platão e Aristóteles, que a ética nasce quando, além das questões sobre os costumes, também busca compreender o caráter de cada pessoa, referindo-se, portanto, ao senso moral e a consciência moral individuais.

Porém, essas referências nos possibilitam enfoques e reflexões para a compreensão de diversos problemas surgidos no dia-dia, reverem os costumes, portanto seria uma boa atitude.
Bom dia…

* Cirlene Prado é educadora em História e Filosofia

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