O mês de julho foi positivo para o comércio varejista acrea-no. Pelo menos esta é a avaliação constatada pela Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada na manhã de ontem (13). De acordo com tal estudo, o Varejo do Estado apresentou um crescimento de 17,6% em julho deste ano contra o mesmo mês do ano passado. Ou seja, o índice do volume de vendas no setor em julho deste ano foi de 117,8 pontos, frente os 97,07 pontos no sétimo mês de 2011.
Apenas o Estado de Roraima, com 28,8%, teve um desempenho melhor do que o do Acre no comparativo entre os meses de julho de 2012 com o de 2011. Depois de RR e do Acre, tal ranking segue com Amapá (17,5%); Mato Grosso do Sul (15%) e Maranhão (12,1%). Por outro lado, as menores taxas ficaram com Santa Catarina (0,9%); Rondônia (2,8%); Piauí (3,5%); Distrito Federal (3,6%) e Rio de Janeiro (4,4%).
Em confronto com a média nacional (7,1% de alta em julho de 2012 frente a julho de 2011), o Acre teve superioridade de 10,5 pontos percentuais.
Nos dados acumulados de 2012, o Varejo do Acre fechou julho com uma alta de 14,8% em 2012 em relação aos mesmos sete primeiros meses do ano passado. Tal resultado é 6 pontos percentuais acima da média nacional para o valor acumulado (8,8%). À frente do varejo local neste quesito estão Roraima (28,4%), Amapá (17,1%), Tocantins (16,5%) e Mato Grosso do Sul (15%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o Acre está com saldo positivo em seu varejo de 10,6% sobre os mesmos 12 meses anteriores. Neste item, a média nacional é de 7,5%.
Já no chamado varejo ampliado (que inclui, além das 8 atividades usuais, 2 a mais: a de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), o Acre fica com um índice de 20,4%, caindo para 3º lugar no ranking dos melhores desempenhos estaduais. O Acre fica atrás Roraima (23,3%) e Mato Grosso (20,5%).
As outras 8 atividades que o IBGE usa para calcular a sua pesquisa são: Equipamentos e material pra escritório/informática; Tecidos, roupas e calçados; Combustíveis/lubrificantes; Supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; Móveis e eletrodomésticos; Outros artigos de uso pessoal e doméstico; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; Livros, jornais, revistas e papelaria.
O IBGE credita à queda na taxa de juros bancárias para justificar os bons números do varejo em todo o país.