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Acre terá R$ 18,6 milhões para ações da Rede Cegonha

O Ministério da Saúde aprovou a destinação de recursos para a Rede Cegonha do Acre. Serão R$ 18,6 milhões que vão para o custeio de dois Centros de Parto Normal e duas Casas da Gestante, Bebê e Puérpera, além da criação de 31 leitos de Gestação de Alto Risco, oito leitos de UTI Adulto tipo II, cinco leitos de UTI Neonatal tipo II, 12 leitos de UCI Neonatal e 17 leitos de UCI Canguru. Também serão qualificados 23 leitos de Gestação de Alto Risco, seis leitos de UTI Adulto tipo II, 15 leitos de UTI Neonatal tipo II e mais 21 leitos de UCI Neonatal.

O repasse dos recursos consta da Portaria número 1.884, publicada nesta quarta-feira (05) no Diário Oficial da União (DOU). De imediato, serão repassados R$ 5,7 milhões para os serviços existentes. O restante do valor será pago conforme andamento da Rede Cegonha no estado. /Este montante permitirá que o estado possa qualificar e ampliar a rede de assistência à mulher e ao bebê/, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

Lançada no ano passado, a estratégia fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. A portaria aprova a primeira etapa do Plano de Ação da Rede Cegonha para novos investimentos no estado do Acre, referente às regiões do município de Cruzeiro do Sul (R$ 5,5 milhões) e da capital Rio Branco (R$ 13,1 milhões).

/O plano tem a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios/, explica a coordenadora. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde do Estado e municípios da Rede de Assistência, após habilitação de todos os serviços previstos no Plano de Ação.

As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. /Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas/, enfatiza Esther Vilela. (Tinna Evangelista, da Agência Saúde – Ascom/MS)

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