Se, por um lado, os acrea-nos estão cada vez mais apostando em investimentos considerados ‘seguros’, como a caderneta de poupança, para investir o seu ‘rico dinheirinho’, de outro lado, eles estão deixando aplicações de maiores riscos. Pelo menos é isso que constatam os dados da Bolsa de Valores de São Paulo e Bolsa de Mercadorias & Futuros (a BM&F Bovespa).
De dezembro de 2011 até agosto deste ano, o Acre teve a segunda maior queda percentual de CPFs de investidores cadastrados na Bovespa: 5,56%. Isto é, o número de acreanos investindo na mais famosa bolsa do país caiu de 306 em dezembro para 289 em agosto, o que equivale a uma perda de 17 investidores. Com isso, a participação do Acre na Bovespa passou a ser mais ínfima ainda. Em dezembro, o Acre representava 0,053% do total do público que investia na Bolsa. Agora, a representatividade local é de 0,037%.
Apenas o Estado do Amapá teve uma queda maior na Bolsa do que a do Acre, durante os últimos 9 meses. Em dezembro, lá havia 227 investidores, mas 25 deles (ou 11,01%) saíram, restando apenas 202 em agosto. O ranking das maiores quedas de investidores na Bolsa segue com Mato Grosso (- 5,26%), Mato Grosso do Sul (-4,15%) e Tocantins (-4,02%).
O Acre e todos estes estados seguem uma tendência em todo o país. Com efeito, a Bolsa perdeu 9.561 investidores (-1,64% do seu total) nos últimos 9 meses, saindo de 583.202 CPFs cadastrados em dezembro de 2011 para 573.641 em agosto deste ano. Os estados que ainda representam a maior porção de investidores na Bolsa são: São Paulo (253.353 investidores); Rio de Janeiro (95.112); Minas Gerais (46.492); e Rio Grande do Sul (41.188). Mas todos eles, com exceção dos cariocas, tiveram quedas no período em questão.