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Bancários seguem em greve; funcionários dos Correios irão parar a partir de hoje

Bancos-capaCerca de 80% das agências bancárias em todo o Estado estão paralisadas. Há quase 1 semana em greve, os bancários reivindicam o reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), participação nos resultados, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622,00, fim da rotatividade e das metas abusivas, melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.

De acordo com Edmar Tonelly, presidente do sindicato dos bancários, até o momento as propostas apresentadas não estavam de acordo com as reivindicações. “Não houve nenhum avanço nas negociações. Os banqueiros continuam com intransigência, desrespeito com a categoria e com a sociedade. A última proposta feita foi indecente, e a manteram na última rodada de negociação, no dia 4. Após o começo da greve, não houve nenhuma conversa”.

Apenas 30% dos bancários estão trabalhando. “Estamos tentando fazer os atendimentos prioritários, atendendo os aposentados e respeitando essas pessoas. Até os que não têm cartão estão sendo atendidos. Não estamos prejudicando. As filas aumentaram durante o período e estamos passando aos nossos clientes os meios alternativos, que são a internet, caixas eletrônicos, casas lotéricas, para poder minimizar o transtorno da greve nesse momento. Não há data para terminar a greve. Fortalecemos ainda mais e todo o Estado está parado. Conseguimos fechar as agências de Feijó e Tarauacá, que eram as únicas cidades que não haviam aderido à greve. Acredito que, com o fortalecimento do movimento, uma nova rodada de negociações será realizada”.

Outra categoria que irá aderir a greve será a dos funcionários do Correios. Edson Pinheiro, do sindicato, afirmou que, mesmo parados, os serviços da instituição continuarão sendo prestados. “Ontem realizamos uma assembléia para aderir ao movimento grevista em prol de melhorias salariais e nas condições de trabalho, e para novas contratações. A empresa já esteve em uma conciliação, em Brasília, onde foi apresentada uma proposta, mas que foi recusada. Os 11 sindicatos que não aderiram a greve a nível nacional irão parar hoje, também. A greve será por tempo indeterminado, mas a sociedade não será prejudicada. Estaremos com um efetivo de 40% e a empresa irá trabalhar com a contratação temporária. Todos os serviços serão efetivados”.

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