No último dia 6 uma bomba de captação da Estação de Tratamento de Água II (ETA II) queimou e na segunda-feira, 10, outra bomba da ETA I apresentou problemas e teve de ser parada para fazer manutenção. Das 7 bombas de captação, apenas 5 estão funcionado e 79 bairros foram afetados no abastecimento com a parada dos 2 equipamentos.
Duas novas bombas flutuantes foram adquiridas e devem chegar ainda hoje à capital. As bombas são fabricadas fora do país e montadas em Curitiba. Por conta da crítica situação no abastecimento, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) irá trazer os equipamentos.
A capacidade de captação de água bruta reduziu de 1.400 para 900 litros por segundo, já que somente parte está sendo usado. Para amenizar a situação, o Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) está usando o abastecimento móvel para alcançar as pessoas que têm dificuldade de receber água tratada.
Caminhões pipas do Acre e Rondônia foram contratados para levar água aos reservatórios mais distantes das ETAs, para distribuir em todos os bairros da parte alta da cidade. Mesmo com a instalação das novas bombas, os caminhões continuarão fornecendo água aos reservatórios até o final deste mês.
A reportagem do A Gazeta tentou entrar em contato com o diretor do Depasa Felismar Mesquita. A assessoria do órgão informou que ele estava em uma reunião e não iria receber a imprensa.