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Greve dos bancários compromete atendimento nas agências

Greve dos bancários compromete atendimento nas agências EVELY DIAS Bancários de todo o Brasil entraram em greve por tempo indeterminado ontem, 18. O atendimento ao público ficou comprometido em algumas agências na capital. A negociação com a categoria foi iniciada em agosto, mas sem êxito. De acordo com Jorge Luiz, do Sindicato dos Bancários do Acre, são várias as reivindicações da categoria. “Todo ano acontece a mesma coisa. Mais uma vez estamos com o movimento na rua para defender as nossas reivindicações. Os banqueiros não nos respondem e não nos dão uma posição. Queremos um reajuste de 10,25%, além do aumento real de 5% e da inflação projetada de 5%. Também queremos algumas vantagens que os bancários têm, pois temos metas muito amplas para cumprir e se não forem cumpridas, seremos prejudicados dentro da instituição em termos de valorização profissional. Isso estressa muito o profissional e por conta disso foi definido que receberíamos uma participação”. O bancário destacou que a greve será por tempo indeterminado. “Só irá trabalhar o quadro de apoio. Os demais funcionários estão participando da greve. Atribuímos por tempo indeterminado, pois enquanto não sentarem para negociar, não iremos abrir mão. Os funcionários querem respeito e participação nos resultados da empresa”. Neutilene Oliveira, moradora da Vila Extrema, procurou a agência do Banco do Brasil para receber e se deparou com uma grande fila. “Isso é uma falta de consideração. Os funcionários recebem em dia para trabalhar e a gente, pra pegar o pouco que ganhamos, temos que enfrentar filas enorme. Eu tenho que vir de longe, pegar ônibus, gastar dinheiro. É uma despesa grande. Isso é falta de respeito com a população”. Já a cobradora de ônibus Maria Luvânia não conseguiu ser atendida na Caixa Econômica Federal do centro. “Vim cancelar meu cartão de crédito que foi roubado e simplesmente a agência não tá funcionando. Já tentei pelo telefone, mas não consigo. Eu não sou contra a greve, cada um tem o seu direito, mas pelo menos os 30% garantidos em lei deveriam estar trabalhando. Isso é um absurdo”.

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