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Greve nacional dos professores federais é suspensa

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou, no último domigo (16), a suspensão unificada da greve nacional dos professores federais. Deflagrada em 17 de maio, a greve iria completar quatro meses. A principal reivindicação dos docentes era a reestruturação do plano de carreira e melhoras na infraestrutura das instituições. O movimento atingiu 57 das 59 universidades federais do Brasil.
Greve suspensa
De acordo com Gerson Albuquerque, presidente do comando de greve da Universidade Federal do Acre (Ufac), a instituição irá seguir a decisão nacional. “Não trabalhamos com o fim da greve, mas com a suspensão, entendendo que a gente vai continuar o processo de luta. Nós tínhamos aqui, na Adufac, uma decisão diferente da que foi aprovada. A nossa era de recusa total e não ida ao Congresso. Porém a maioria nacionalmente aprovou a suspensão da greve unificada”.

As instituições federais irão continuar a lutar no Congresso Nacional. “Nessa semana, 40 universidades estão suspendendo a greve e apenas oito mantendo a paralisação. Nós temos ainda um movimento muito forte, com a disposição de fazer o enfrentamento no Congresso. Vamos constituir uma comissão de mobilização local, que junto à comissão nacional irá conduzir o debate por uma razão simples: os R$ 4,2 bilhões são resultado da nossa greve. Como é conquista nossa, cabe a nós tentar mudar o teor desse investimento, tentando ajustar”, explicou Gerson.

A retomada das aulas está prevista para o dia 19, informou Gerson. “A nossa proposta é que as aulas voltem na quarta-feira. Já informamos à reitora e realizamos uma reunião do conselho. A idéia do sindicato é não permitir nenhuma atividade que prejudique os alunos, no sentido de concentração de aulas, trabalhos valendo aula e outras coisas. Iremos retomar os conteúdos sem avaliações. Em seguida recomeçará o 1º semestre durante 45 dias.

Após, teremos uma semana de intervalo e iremos começar o 2º semestre. No final do ano terá o recesso de 23 de dezembro até 7 de janeiro. E os professores só irão ter férias quando acabar o ano letivo. Vamos assegurar aos alunos a reposição integral das aulas, para que não tenha prejuízos no ponto de vista didático e dos conteúdos”.

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