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IBGE afirma que houve redução de 0,8% das pessoas com acesso a rede de esgoto no Acre

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada na manhã de ontem, dia 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), afirma que o Acre e mais 8 estados brasileiros não conseguiram ampliar o acesso de suas populações à rede de esgoto, no período entre 2009 (quando foi feito o penúltimo estudo do Pnad) até o ano passado. Ao contrário, eles teriam tido baixas neste acesso.

Segundo os dados da Pnad, há 3 anos, 21,8% da população acreana podia contar com rede de esgotamento sanitária. Já em 2011, este percentual de acessos caiu para 21%. 

Como a população do Estado é estimada pelo IBGE em 769 mil habitantes em 2011, significa que cerca de 161,5 mil acreanos tiveram 100% de acesso direto à rede de esgoto em todo o Estado no ano passado, enquanto outros 607,5 mil acreanos só teriam acesso de forma indireta, ou até mesmo não teriam acesso nenhum.

Além do Acre, os ouros estados que tiveram este decréscimo no acesso ao serviço de redes de esgoto foram: Rondônia (que caiu de 4,5% para 2,9%); Piauí (de 4,1% pra 4%); Ceará (de 30,6% para 29%); Sergipe (de 43,4% para 36,1%); Minas Gerais (de 78,2% pra 76,8%); Rio de Janeiro (de 72,7% para 70%); Paraná (56,3% para 53,8%); Santa Catarina (de 24,8% para 22,9%). Como se pode ver, as maiores quedas percentuais foram no Rio de Janeiro, Paraná e Sergipe. Em contrapartida, no restante do país houve acréscimos no acesso ao esgotamento sanitário. Por isso, o Brasil inteiro aparece na Pnad com uma alta de acessos de 2,4%, ou seja, passou de 52,5% em 2009 para 54,9% em 2011.

O percentual nacional de brasileiros com acesso a rede de esgoto é mais do que o dobro do acreano. Vale destacar que este é um cenário estatístico que o Governo do Acre pretende mudar. Uma das primeiras premissas para tanto é a Capital do Estado, que tem obtido uma grande mudança no acesso a redes de água e esgoto com a passagem da administração do antigo Saerb, da prefeitura, para o Depasa, do Estado. Os reflexos destas ações da nova gestão só serão refletidas no próximo Pnad do IBGE.  

Para realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o IBGE entrevistou 358.919 pessoas de todo o país em 146.207 domicílios. O instituo atestou que a população residente em 2011 no país era de 195,2 milhões. Além deste tipo de afirmação, a Pnad do IBGE investigou, também, dados sobre a população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento, entre outros.

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