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Lar Ester necessita de doações

Lar EsterA Casa Lar Ester é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos que trabalha com meninas e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual. O lar sobrevive de doações e enfrenta inúmeras dificuldades. A cada semana, os funcionários do lugar precisam vencer um desafio para que as portas não sejam fechadas.

Peterson Moraes, coordenar do lar, explicou que a instituição vive em um local alugado. “Estamos tentando fazer a construção de uma nova casa para entregar essa. O lar existe há 10 anos e conseguimos ganhar um terreno da prefeitura, mas precisamos começar a construir, pois aqui pagamos aluguel. Enquanto estamos tentando construir, é necessário melhorar as condições deste local”.

Sem ajuda fixa, os recursos arrecadados são distribuídos para várias despesas e muitas vezes não são suficientes. “Vivemos de doações e parceiros. Ao todo, ganhamos R$ 1.000 por mês para manter a casa. Pagamos o aluguel, luz e gasolina. Corremos atrás das roupas para as meninas, itens de higiene, comida, gás de cozinha, água mineral. O dinheiro é pouco para abrigarmos as meninas”, informou o coordenador.

Por enquanto, o lar está recebendo uma pouca quantidade de garotas, disse Peterson. Hoje, estão vivendo seis meninas, de 7 a 17 anos, que estavam na exploração sexual das ruas ou sofreram abuso dentro de casa. A nossa capacidade é para 12. Graças a Deus, estamos com poucas. Isso é um sinal de que estamos conseguindo reinseri-las, mas a rotatividade é grande todos os meses”.

A jovem C.S. entrou no lar aos 13 anos de idade. Hoje, aos 21, ela fala da importância das doações. “Vim para cá porque eu vivia abandonada em Porto Acre. Aqui, estudamos, realizamos várias atividades, temos lazer. A instituição não é só importante para mim, mas para outras meninas também. O lar me ajudou bastante e vi muitas meninas passarem por aqui. Peço para que as pessoas nos aben-çoem e façam doações”.

O lar aceita qualquer tipo de doação. Quem quiser doar, pode comparecer na Rua São Paulo, número 268, bairro Preventório, ou ligar no 3222-6968 ou 9228-5352.

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