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Pnad revela que acreanos ganham 7,85% a mais do que as acreanas

SaláriosNo Acre a igualdade entre os sexos é levada a sério, especialmente na hora de pagar os salários. Pelo menos é isso que revela a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a Pnad 2011, divulgada na última sexta-feira, 21. Segundo o levantamento, o Acre é o Estado onde os homens e as mulheres têm os vencimentos mais próximos, menos de 8%. Com efeito, os acreanos têm o salário médio de R$ 1.198,00, enquanto as acreanas ganham R$ 1.104,00. Isto é, elas recebem 92,15% do que eles ganham.

Em todo país, o salário dos homens passou de R$ 1.314,00 em 2009 (ano da penúltima edição da Pnad) para R$ 1.417, o que equivale a uma alta de 7,8%. Já os vencimentos das brasileiras saiu de R$ 882,00 em 2009 para R$ 997,00, o que dá uma alta de 13%. A diferença, então, entre os salários em todo o país é de 29,64% (elas só ganham 70,36% do deles). Ou seja, no Acre os homens e mulheres tem uma proximidade salarial quase 4 vezes maior do que no resto do país.

Ainda com comparativos dos salários entre homens e mulheres aqui e no Brasil, os acreanos ganham 16,46% a menos do que os brasileiros. Já as acreanas seguem uma tendência diferente, ganhando 9,79% a mais do que as mulheres no restante do país. 

Da população economicamente ativa (PEA) e não PEA do Acre (somando homens e mulheres), a média local dos salários é de pouco menos de R$ 1.200. No Brasil, esta média é de R$, 1.240,00.
A Pnad revela, também, que o Acre passou de 758,78 mil (a última estimativa do IBGE para o Estado) para 769 mil habitantes, ou seja, teve um acréscimo de 2,33%. Já sobre os números do Censo 2010 (no qual o Acre aparecia com 732.793 habitantes), a diferença é de 4,71%.

O estudo também revela que da população estudantil acreana (crianças e jovens entre 7 a 14 anos), 96,6% dos acreanos estavam devidamente frequentando a sala de aula. Apesar de ser um percentual alto, ela figurava como o mais baixo do país.

Vale destacar que todos estes dados da Pnad são referentes a 2011, ou seja, eles retratavam o perfil sócio econômico do Estado naquele período. Para fazer a pesquisa, o IBGE entrevistou 358.919 pessoas de todo o país em 146.207 domicílios, entre outubro e novembro de 2011.

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