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Povo e Defensoria garantem ônibus de qualidade para o Bujari

A luta e a movimentação da população do município de Bujari, ocorrida na manhã do dia seis de setembro, passado renderam seus frutos: a cidade já está sendo atendida por dois ônibus novos e os horários estão sendo cumpridos. As informações dão conta de que mesmo os coletivos novos que hoje estão fazendo o transporte sejam substituídos por outros em breve, os outros também são carros novos e dentro do que foi determinado pelo juiz da Comarca.

Com uma lista de assinaturas encaminhada para a Defensoria Pública, o defensor lotado no município, Rogério Carvalho Pacheco entrou com uma Ação Civil Pública pedindo soluções. A ação foi deferida pelo Juiz daquela cidade, Manoel Simões Pedroga, que determinou liminarmente que a empresa mantenha dois ônibus em condições adequadas, inclusive com acesso para deficientes, sob pena de multa diária de R$ 15 mil, bem como o estrito cumprimento dos horários e intervalos entre as viagens.

Para os coordenadores do movimento, quando a população se junta e recebe o devido apoio das instituições que têm o dever de zelar pelos direitos da comunidade, a vitória é possível.
Ao longo dos anos, os coletivos disponibilizados pela empresa detentora da concessão eram velhos, sujos e estavam quase que diariamente quebrados. Com isso nem os bujarienses que trabalham em Rio Branco podiam chegar, bem como os desta cidade não podiam vir ao Bujari. Os alunos, seja os do ensino fundamental, médio ou superior, ficavam sem transporte, sendo que várias vezes isso acontecia isolando-os em Rio Branco e impedindo o retorno aos seus lares.

Cansados de tanto descaso, a população se revoltou e fechou a BR 364 no dia seis de setembro, provocando um congestionamento de vários quilômetros e centenas de veículos imobilizados por cerca de duas horas. A ação, ainda que pacífica, somente não levou a conflitos mais sérios graças a pronta intervenção da PM, que sob o comando da sargento Cirlândia, manteve a ordem e tranquilidade do movimento ainda que a competência para atuar na via fosse da Polícia Rodoviária Federal.

Paralelo ao movimento, que chamou a atenção de todos, um abaixo-assinado foi coletado com centenas de assinaturas e feito o pedido de providências para Defensoria. O defensor da Comarca, Rogério Pacheco, prontamente entrou com uma Ação Civil Pública e obrigação de fazer, sendo esta prontamente deferida. O resultado da luta é a substituição dos velhos e ultrapassados ônibus por veículos novos e a garantia de que os problemas acabaram. Para a população ficou a certeza de que ao lutar pelos seus direitos, obtém as melhoras desejadas. (Assessoria)

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