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Representantes do IDM participam de curso em Brasília e apresentam propostas para melhoria da saúde

Colaboradores da Escola Técnica em Saúde Maria Moreira da Rocha, do Instituto Dom Moacyr (IDM), participaram do Curso de Atualização Semipresencial de Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde (Cegest). O curso foi composto por duas etapas presenciais: a primeira no mês de abril e a segunda em setembro. O curso teve participação de 400 profissionais de saúde de todo o país e contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Participantes da E
O primeiro encontro presencial consistiu nas apresentações da plataforma do Cegest, do material pedagógico de apoio, da metodologia e da tutoria que acompanhou os participantes. A continuidade do curso se deu com participações em fóruns e discussões na plataforma virtual. O resultado apresentado em Brasília foi a elaboração de propostas de intervenção na saúde dos trabalhadores da área.

A iniciativa do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde de promover o Cegest se deu pela necessidade de divulgação de diretrizes da Política Nacional da Promoção da Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde.

Várias propostas de melhorias para o trabalhador acreano da área da saúde foram apresentadas pelo IDM na finalização do curso, entre elas:

– Implantação do sistema de atendimento de saúde dos profissionais do IDM.

– Oficina para elaboração e inserção da área de saúde do trabalhador ao plano de Curso Técnico em Enfermagem da Escola de Saúde.

– A saúde do trabalhador como eixo do itinerário formativo,

– Acompanhamento dos egressos da formação técnica de nível médio em Agente Comunitário de Saúde nos municípios de Assis Brasil e Rio Branco.

– Ginástica Laboral para a promoção do bem-estar dos trabalhadores do Centro da Escola de Saúde.

– Intervenção de prevalência de sobrepeso e obesidade nos profissionais da escola na perspectiva da promoção da qualidade de vida do trabalhador da saúde.

Para a assessora pedagógica Nelci de Fátima Medeiros Carvalho. “esse curso ampliou os nossos conhecimentos por se tratar de uma temática que objetiva novos olhares aos trabalhadores de saúde, que são pessoas que cuidam de doentes, mas quando necessário não há quem cuide deles. Isso proporciona baixa autoestima, pouca produtividade, desgaste físico e mental, estresse e outras patologias de diferentes complexidades. Foram elaboradas as propostas de intervenção, e o próximo passo é a garantia dos recursos para a efetiva execução dos projetos em benefício dos trabalhadores da saúde”.

Para a coordenadora-geral da Escola de Sáude, Anna Lúcia Abreu, “a proposta do curso vem ao encontro das necessidades de ampliar os eixos norteadores da formação dos profissionais em saúde. E o diferencial do curso é que não foram apenas elaborados projetos de pesquisa, mas projetos de intervenção que têm por objetivo a implantação de ações que visem a melhoria da qualidade de vida dos profissionais que atuam na área de saúde no Estado”. (Tamara Smoly / Assessoria IDM)

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