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Truculência da polícia boliviana faz acreana dar a luz antes do tempo

sessão-do-dia-11.09.2012-03O casal Eros Barroso e Paula Cristina viveram momentos de horror em Cobija, na Bolívia, onde foram tratados de forma truculenta por policiais do país vizinho, neste feriado.  Os policias invadiram o apartamento de hotel deles e os acusaram de terem invadido o país e serem traficantes.  Ela, grávida de 8 meses, passou mal com a situação e sua bolsa ‘estourou’. Para deixar a Bolívia, eles tiveram de assinar um documento assumindo a ‘invasão’. Ela foi  internada às pressas em Brasiléia, onde deu à luz ao filho com apenas 8 meses de gestação. Ela, o marido e o filho foram ontem à Aleac, onde o caso foi denunciado pelo deputado Jamil Asfury (PEN), que exigiu mais respeito dos bolivianos com os acreanos.

O presidente da Casa, deputado Élson Santiago, disse que os parlamentares devem se unir à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC) para ‘engrossar’ o movimento de fechar a fronteira para os bolivianos, por pelos menos 3 dias. “Nós, acreanos, não podemos ser humilhados por um país que nem tem nada para oferecer”, disse Élson.

O deputado Geraldo Maia (PT) se pronunciou contra o fechamento da fronteira e pregou o boicote às mercadorias vendidas no país vizinho. “Nós, acreanos, é que sustentamos aquele comércio. Basta não compramos mais”, ressalta Geraldo, que lembrou ainda da necessidade de se ‘rever’ o projeto que cria as Zonas de Livre Comércio de Brasiléia e Epitaciolândia, extensiva para Cruzeiro do Sul.   

A Comissão de Direitos Humanos da Aleac vai denunciar o caso junto ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty ou MRE).  

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