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Laudo do IML comprova que deficiente mental enterrado em ramal teve o corpo queimado

Laudo imlO exame de DNA realizado em uma ossada encontrada no Ramal do Bujari, localizado na altura do quilometro 13 da Rodovia AC 40, região da Vila Acre, somente comprovou o que a dona de casa Maria de Nazaré Tavares desconfiava, de que fosse o filho Valdeque Tavares, 32 anos, que era deficiente mental e desapareceu no mês de outubro do ano passado.

De acordo com informações, Valdeque Tavares sumiu de casa no dia 09 de Outubro do ano passado e a mãe passou a procurar o filho por vários locais, regiões e municípios próximos sem nunca ter qualquer informação do paradeiro do filho.

No final do ano, uma ossada humana foi encontrada no mesmo ramal em que o Valdeque residia com a família. A mãe tinha certeza que se tratava da ossada do filho desaparecido, mas teve que aguardar resultado de exame de DNA.

Resultado de laudo ficou pronto em fevereiro, mas a mãe descobriu somente em julho
Segundo Maria de Nazaré, quando o filho desapareceu ela procurou ajuda de seis delegados de Polícia e até agora depois que o exame de DNA comprovou que a ossada encontrada é mesma do filho, nenhum dos delegados iniciou investigação para descobrir as causas da morte de Valdeque Tavares.

Outro fato que revolta a dona de casa é que o resultado do exame de DNA ficou pronto em fevereiro deste ano e ela não foi chamada por nenhuma autoridade policial para ser informada sobre o resultado, somente em julho devido a demora de alguma explicação da Polícia, a mulher resolver procurar a direção do Instituto Médico Legal – IML que confirmou o que ela suspeitava, ou seja a ossada encontrada no final do ano passado era mesmo do filho desaparecido.

“Não vou descansar enquanto a Polícia não descobrir e prender quem matou o meu filho, nem que para isso eu tenha que procurar todos os órgãos de segurança do estado. Não se tem respeito pelo pobre, pois vou procurar o Ministério Público para fazer valer meus direitos de mãe. Meu filho desapareceu procurei ajuda e quase não tive resposta de nada, até o exame da ossada encontrada carbonizada, a Polícia nunca me procurou para avisar que o resultado do exame já havia chegado, se eu não fosse atrás jamais saberia” desabafou a aposentada.

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