A cena de uma mulher morta por estrangulamento, estuprada e amarrada a uma árvore parou motoristas e dezenas de populares que transitavam na BR-364, no trecho da Via Verde ao lado da Rodoviária Internacional, a poucos metros da UPA do 2º Distrito.
Era por volta das 7h quando um trabalhador ‘cortou’ caminho da rodovia AC 40 em direção à UPA do 2º Distrito, resolvendo entrar em um pequeno ramal de mata baixa e árvores pequenas.
Em uma das árvores, o trabalhador (que não teve o nome revelado) se deparou com um crime bárbaro. O corpo de uma mulher estava pendurado a um galho, preso à alça de uma mochila que estrangulava a vítima. Ela tinha dentro da boca um pedaço de pau enfiado na garganta. O corpo seminu demonstrava vestígios de violência sexual.
Desesperado, o homem correu ao ponto de táxi localizado no estacionamento da UPA e pediu ajuda aos taxistas, que acionaram a Polícia Militar.
O corpo encontrado é da jovem Denise Martins, 28 anos, deficiente mental que morava no Quinari, distante cerca de 30 Km de Rio Branco. Ao lado do cadáver, a polícia achou diversos objetos: calcinha, documentos pessoais, maquiagem, uma chave de um hotel localizado no bairro Cidade Nova e outros.
De acordo com populares, a vítima seria garota de programa e frequentava a antiga rodoviária. Tal informação foi desmentida por familiares de Denise, que afirmaram que ela era deficiente mental e que passava dias sem tomar a medicação.
Segundo um parente da moça, ela saiu de casa, no Quinari, na tarde de sexta-feira, 14, em direção a Rio Branco. Ela teria avisado que voltaria de noite, o que não aconteceu. A polícia não descarta a possibilidade de o crime ser de latrocínio (roubo seguido de morte) com agravante de violência sexual.
O delegado Nilsomar Pontes esteve no local, colheu informações com o trabalhador que encontrou o corpo e iniciou investigação. O delegado preferiu não apontar uma única linha de investigação, alegando que todas as hipóteses serão investigadas. “É muito cedo para apontamos suspeitos. O corpo acaba de ser encontrado, ainda vamos tentar levantar as últimas 24h da vítima. Procurar saber com quem esteve acompanhada desde quando saiu de casa. A Polícia Civil estará toda envolvida em desvendar esse crime e prender o criminoso(s)”, garantiu Pontes.