O deputado Taumaturgo Lima (PT-AC) coordenou um dos painéis do seminário promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e o Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) sobre “os desafios da política externa brasileira em um mundo de transição”, encerrado nesta quarta-feira, 19. O convite para o parlamentar participar do evento foi formulado pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que preside a comissão que trata dos assuntos internacionais na Câmara Federal.
O tema do painel mediado pelo deputado Taumaturgo Lima tratou sobre o Mercosul e a Unasul e os desafios para o aprofundamento da integração Sul-Americana com a participação do subsecretário-Geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antônio José Ferreira Simões; do assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia; do chefe da missão do Ipea em Caracas, Pedro Barros e do pesquisador do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, Ronaldo Carmona.
O parlamentar acreano destacou as discussões de alto nível tratadas durante o encontro e as mudanças que ocorrem no planeta. “O Brasil não é mais o país do futuro, o Brasil agora é o país das oportunidades” – disse ele. Taumaturgo Lima reassaltou também que o Brasil é o grande líder das Américas, e, tem a função de articular-se com os demais países da América do Sul para que cresçam juntos. “Não temos o interesse de crescermos sozinhos. A ideia é combatermos a pobreza e conquistarmos uma economia sólida, pois só desta maneira o nosso povo terá uma renda melhor” – destacou.
Segundo os palestrantes, a preocupação maior do Brasil neste momento é garantir uma economia estabilizada, a cultura de paz, manter uma parceria com a vizinhança e buscar alternativas para manter-se no topo do desenvolvimento. A Comissão de Relações Exteriores vai elaborar um documento que será encaminhado às universidades, ao Congresso Nacional e aos responsáveis pelas relações internacionais no sentido de informar os problemas mundiais para que o Brasil não se isente do processo internacional. (Assessoria)