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Sem diálogo com o governo, policiais federais pedem apoio de Gladson Cameli

 Agentes da Polícia Federal estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira,21, em Rio Branco, com o deputado federal Glason Cameli (PP) e fizeram uma exposição do movimento de greve deflagrado há mais de 40 dias pela categoria em todo país.

 Na reunião eles reforçaram as reivindicações de reajuste salarial, reestruturação da carreira e a demissão do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, lembrando que estão há mais de vinte dias sem interlocução com o Ministério da Justiça e a Presidência da República, a quem imputam um tratamento indiferente com os profissionais.

 O diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e presidente do sindicato no Acre, Guilherme Delgado Moreira, solicitou ao parlamentar atuação no sentido de sensibilizar as autoridades do Poder Legislativo sobre a importância de atender as causas da classe haja vistas que a Polícia Federal trata-se de uma instituição de mais alta confiança da sociedade brasileira, segundo várias pesquisas de opinião pública.

“O tratamento que a presidenta Dilma tem dispensado à Polícia Federal é de total indiferença,  autorizando até mesmo corte nos nossos salários, sem contar sua decisão em reduzir o orçamento da Polícia Federal em mais de 50%. O que queremos é respeito e valorização, e que o Governo Federal compreenda a necessidade de restabelecer este canal de comunicação com a nossa classe”, disse Guilherme.

 Gladson Cameli, que esteve reunido com os policiais federais de Cruzeiro do Sul há quinze dias, disse que não medirá esforços para reabrir o diálogo entre as autoridades em Brasília e o comando de greve da PF.
“Nosso papel como representante da sociedade é justamente zelar pela valorização de todas as categorias profissionais. O Congresso estará em pleno funcionamento após as eleições do dia 7 de outubro, quando estarei novamente em Brasília para retomarmos essa conversa e tentarmos uma reunião com o líder do Governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

 Cameli já abriu o assunto com a liderança do seu partido, o PP, no Congresso, e pretende reforçar seu apoio aos policiais em greve assim que retornar aos trabalhos na Câmara Federal.

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