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Diário de bordo

Povo do Acre, de Cobija, do Paraná, e do resto de Acrelândia, estou em Manacapuru!

Sim, não dormi direito na Balsa, devido à zuada do pessoal gritando “ É vintiii!”.

Houve até um momento em que a bicha encalhou, e o Jack Montana se recusava a ajudar a empurrá-la. Mas um cara da Cidade Nova gritou de lá: – Sim, nós podemos!”, e o Fernando foi e arrumou o que estava mal feito, ó!
Estou 13 kg mais magro, mas bebo minha água mineral na torneira da Balsa, embora entojado de tanto leite de vaca mecânica!

Não posso demorar muito no passeio, e acho que vou voltar ainda esta semana para ajudar o Marcus Alexandre no Segundo Turno. Se aparecer a Picape duns soldados amigos meus, eu voltarei pela Estrada de Boca do Acre. Soube que lá existe um boi que mija Nescau.

Vou oferecer a esses grosseiros meio analfas, que andam ofendendo a mim e minha Família na Internet, umas reses, cruzamento da VACA MECÂNICA com o BOI- QUE- MIJA- NESCAU.

Os animaizinhos pastarão nos 5 mil lotes do Bocalom, soltando Chandelle pelo fiofó. Afinal, Chandelle não cai do céu, né?

Manacapuru é legal e tem um povo muito hospitaleiro, que não se esquece dos seus visitantes. Uns ribeirinhos nos receberam tão eufóricos, gritando que – “O Azulão voltou!”e tem saudade do Bocalom, que todo ano vem aqui. Tive que explicar que as agências de turismo que operam na linha Rio Branco – Manacapuru (Tatatur, Inácio´s Tur) esgotaram a lotação, venderam todos os bilhetes, mas que eles não se aperreiem, pois os passageiros retardatários chegam no final do mês. Uns 45…

E eu faço questão de estar no barranco para ouvir o motor da próxima Balsa roncando : – Hey boca…..nooommm! Noooommmmm! Noooomm!!!

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