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Lá em Acrelândia

No decorrer desta memorável campanha eleitoral, ouvimos à exaustão, Bocalom pronun-ciar a sua palavra mágica: “lá em Acrelândia”. A evocação de Acrelândia feita como se fosse um mantra, quer testemunhar seu “êxito empresarial” e seu “exemplo como gestor público”. Com esse mote, procura mostrar que fará em Rio Branco o que fez “lá em Acrelândia”.

Acrelândia é uma pequena cidade com 11 mil habitantes (o Taquari tem em torno de 11.000 pessoas), população rural em sua maioria, assentados dos projetos do Incra, com um número significativo de agricultores que vieram de outros estados e se juntaram a população local. De fato, “lá em Acrelândia” a população viu Bocalom chegar sem posses para fazer investimentos, desejando ficar rico no comércio de madeira.

– Montou 1 serraria e quebrou;
– Montou uma farmácia que não foi pra frente;
– Montou uma casa de material de construção e faliu
– Construiu 10 ruas em 10 anos de mandato;
– Montou uma fábrica de algodão que nada produziu, está abandonada e deixou prejuízos para muitos agricultores;
– Foi candidato a governador em 2006 e perdeu, a prefeito de Rio Branco e perdeu, a governador em 2010 e perdeu;

Apesar de tudo isso, com renda mensal de professor de matemática, aproximadamente R$ 3000, conseguiu ficar milionário. Declarou ter um patrimônio de R$ 1.149,000.000,00. Não se sabe como, adquiriu 3 fazendas. Uma delas, a terra é do Incra e Bocalom quer se apropriar de modo ilegal, pois não é beneficiário da reforma agrária; da Colonacre se apropriou de 25 terrenos urbanos e hoje fez um loteamento.

Enfim, nada plantou, nada produziu, não empregou e como gestor público não deixou nada de relevante no município. Tem personalidade arrogante e agressiva e não tem as qualidades necessárias para governar Rio Branco. Sua ambição desmedida o incapacita.

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